Existe certa dificuldade em analisar a eficiência de um grupo de produtores do setor público, uma vez que não se espera resultados como maximização de lucro, ou minimização de recursos. Portanto, é necessária a utilização de ferramentas racionais para ranquear diferentes produtores do setor público, com o objetivo de auxiliar os gestores para tomadas de decisões que envolvam o destaque dos produtores.
Em termos gerais, a eficiência de certo produtor é medida através da relação entre seu consumo de insumos e de sua geração de produtos, mediante a comparação dos demais produtores da mesma atividade. Neste contexto, o máximo que pode ser produzido com uma quantidade fixa de insumos é denominado fronteira de produção. Um produtor que não atinge esse máximo é denominado ineficiente. Ao supor que a ineficiência é uma variável latente, esta pode ser estimada. Neste trabalho, apresentaremos os modelos clássicos de fronteira estocástica, exemplificando sua aplicação na identificação da eficiência de produtores. Aplicaremos estes modelos para avaliação dos hospitais da Região Norte do Brasil.
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