Relatório de Pesquisa

Análise bitemporal do Rio Solimões no trecho entre os municípios de Manacapuru e Codajás (Amazônia Ocidental) por meio de imagens Landsat-5/TM

Nas últimas décadas, as características geomorfológicas dos canais e áreas de planícies de inundação do sistema fluvial Solimões-Amazonas têm sido analisadas com base em produtos de sensores remotos e cartas de navegação. Em alguns trabalhos (Mertes et al. 1996, Nobre 2010), a análise multitemporal...

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Autor principal: Marcel Silva Passos
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3156
Resumo:
Nas últimas décadas, as características geomorfológicas dos canais e áreas de planícies de inundação do sistema fluvial Solimões-Amazonas têm sido analisadas com base em produtos de sensores remotos e cartas de navegação. Em alguns trabalhos (Mertes et al. 1996, Nobre 2010), a análise multitemporal de trechos dos rios Solimões e Amazonas tem sido feita com base em dados de sensoriamento remoto, que mostram as modificações dos canais fluviais deste sistema, destacando as áreas de deposição e erosão. Em geral, a erosão nas barrancas do Rio Solimões, é marcada por desmoronamentos constantes, os quais tem sido associados ao fenômeno das terras caídas ou quedas de barranco , que causam transtornos sociais e econômicos à população ribeirinha. Esta terminologia popular característica da da região amazônica, serve para explicar fenômenos erosivos determinados pela dinâmica fluvial, onde a erosão está associada a instabilidade do material arenoso inconsolidado que compõe parte dos terraços fluviais que margeiam o canal, sendo também intensificada pela ondas dos banzeiros, devido ao transporte fluvial de cargas e pessoas. O fenômeno das terras caídas se intensifica na porção frontal das ilhas e nos meandros dos canais (principal e secundário), sendo intensificado no período das enchentes dos rios. Portanto, este projeto PIBIC visa estudar a dinâmica fluvial do Rio Amazonas, entre os municípios de Careiro da várzea e Autazes, por meio da análise bitemporal de imagens ópticas Landsat-5/TM obtidas nos últimos 24 anos, visando identificar as áreas de erosão e deposição.