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Relatório de Pesquisa
O fechamento de escolas de surdos no Brasil: a resistência vencida
Dados relativos à realidade do fechamento ou da transformação das escolas de surdos no Brasil precisam ser levantados porque podem trazer luz sobre o que está acontecendo no país, quanto à educação dos surdos, a partir das recentes políticas públicas divulgadas, mas, também, para ajudar a compreen...
Autor principal: | Marcya Gabryelle Freitas Santos |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3350 |
Resumo: |
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Dados relativos à realidade do fechamento ou da transformação das escolas de surdos no Brasil precisam ser levantados porque podem trazer luz sobre o que está acontecendo no país, quanto à educação dos surdos, a partir das recentes políticas públicas divulgadas, mas, também, para ajudar a compreender a transformação que estão sofrendo as escolas de surdos no Amazonas. Os movimentos de resistência ao direcionamento dado pelas políticas públicas precisam ser explicitados e divulgados, para ampliar a discussão e para fortalecer as comunidades baseadas na diferença.
A inclusão de surdos na escola regular (ou seja, em classes comuns com os ouvintes), tem sido a orientação governamental básica, principalmente à luz da nova Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), mas, independentemente do fato de ser esta uma alternativa, há inúmeros autores que afirmam que esta não é "a melhor alternativa" para eles. Segundo Nídia Sá (2009), a escola regular para surdos não é "o melhor" em se tratando da perspectiva pedagógica, nem em se tratando da perspectiva psicológica, nem em se tratando da perspectiva sócio-cultural, nem em se tratando da perspectiva científica.
Diversos pesquisadores defendem a escola bilíngüe específica para surdos, pela compreensão de que este é o único tipo de escola que pode configurar-se como um ambiente lingüístico natural favorável à aquisição da língua de sinais em idade precoce (principalmente considerando que mais de 95% dos surdos são filhos de ouvintes). Esta questão não é tão fácil de ser abordada, principalmente pelo fato de que aquilo que entendemos ser "o melhor" é muitíssimo difícil de acontecer em todos os lugares no Brasil, dada a quantidade pequena de surdos em diversas localidades, o que nos remete a conflitos e contrastes (SÁ, 2007).
Este projeto excluirá os estados do Amazonas e de São Paulo visto que tais estados são objetos de pesquisa semelhante por meio de outro projeto de pesquisa. |