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Relatório de Pesquisa
O olhar feminino sobre os movimentos sociais
Esta proposta de pesquisa pretende investigar a condição de participação da mulher indígena no movimento organizado dos povos indígenas do Estado do Amazonas, buscando identificar, compreender e situar o espaço de expressão dessa mulher nas organizações que integram e respondem pelo movimento indíge...
Autor principal: | Geizyara Maria Brandão de Araújo |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3410 |
Resumo: |
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Esta proposta de pesquisa pretende investigar a condição de participação da mulher indígena no movimento organizado dos povos indígenas do Estado do Amazonas, buscando identificar, compreender e situar o espaço de expressão dessa mulher nas organizações que integram e respondem pelo movimento indígena no âmbito estadual. Desde os anos 80, no século 20, quando o movimento indígena brasileiro emerge como uma força política no Brasil, as organizações representativas dos povos indígenas experimentaram diferentes estágios e desafios para se constituírem como atores nas arenas das tensões provocadas pela exigência de mais democracia no mundo. Para os povos indígenas do Brasil significava questionar o modelo de tutela e a própria tutelagem a eles destinados pelo governo federal por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai); a defesa de suas terras; conquistas e garantias dos direitos, entre tantas outras questões que permeiam a pauta de reivindicações do movimento. Das grandes assembléias nos núcleos das aldeias às caminhadas de protestos nas capitais dos Estados da Amazônia, o movimento instituiu-se como parte importante nos protestos públicos de Norte a Sul do País, inserindo-se no mosaico das falas, dos rostos e de tomadas de decisões que provocaram repercussão nacional e internacional, tornando possível alargar visões sobre as realidades brasileiras para além dos centros de poder político-econômico-cultural. Gradativamente, o movimento indígena vem rasgando a roupa da tutela e re-significando a sua posição de sujeito ativo da/na história. |