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Relatório de Pesquisa
Estudo dos efeitos da mobilização neural em pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico
A mobilização neural é uma técnica da terapia manual caracterizada pelo estiramento mecânico sobre o sistema nervoso (Ekstron e Holden, 2002; Coppieters et al., 2006 ), a qual é realizada com os objetivos de diminuir a tensão neural (Elvey, 1986; Hall et al., 1998; Greening e Leary, 2007), diminuir...
Autor principal: | Rosimeire de Lima Souza |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:localhost:prefix-35212025-03-10T20:10:25Z Estudo dos efeitos da mobilização neural em pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico Rosimeire de Lima Souza Fernando Zanela da Silva Arêas Fisioterapia Acidente Vascular Encefálico Reabilitação CIÊNCIAS DA SAÚDE: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL A mobilização neural é uma técnica da terapia manual caracterizada pelo estiramento mecânico sobre o sistema nervoso (Ekstron e Holden, 2002; Coppieters et al., 2006 ), a qual é realizada com os objetivos de diminuir a tensão neural (Elvey, 1986; Hall et al., 1998; Greening e Leary, 2007), diminuir a dor (Greening e Lynn, 1998; Coppieters, Stappaerts, Janssens e Jull, 2002; Boal e Gillete, 2004) e melhorar a flexibilidade (Hall, Hepburn e Elvey, 1993; Mark, 2005; Butler, 2003). Em seu trabalho, Ellis e Hing (2008) realizaram uma revisão sistemática de literatura com intuito de analisar a eficácia da mobilização neural como modalidade terapêutica. Considerando a necessidade de obter evidências científicas para utilização da técnica, os autores encontraram limitação na quantidade de trabalhos disponíveis e na qualidade metodológica dos trabalhos existentes. A maioria dos artigos analisados mostram benefícios trazidos pela técnica de mobilização neural, porém chega-se a conclusão que há carência na quantidade de trabalhos, sendo assim, limitadas evidências para suportar a utilização da técnica e pouca qualidade metodológica das pesquisas. O Acidente vascular Encefálico (AVE) é um problema mundial de saúde (LESSA, 1999; WILLIAMS, 2001) devido ao impacto na qualidade de vida, ao aumento nos fatores de risco associados à quedas, bem como às complicações sistêmicas observadas em indivíduos com hemiparesia (RAYAN et al, 2000; MACKO et al, 2001). No Brasil, continua sendo um problema de saúde pública, superando as doenças coronarianas (MAKI et al., 2006; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010; PONTES-NETO et al., 2008). O número de AVEs considerados severos tem diminuído, com aumento dos moderados, que resultam em seqüelas passíveis de reabilitação (CORRIVEAU et al., 2004; SPRIGG e BATH, 2009). De acordo com Macko et al (2001) a capacidade física dos indivíduos pós AVE é 40 % menor quando comparada a indivíduos normais de mesma idade, devido à perda de massa e a fraqueza muscular que, consequentemente, levam a déficits funcionais. Essas alterações deixam o indivíduo mais sedentário e dependente, especialmente em relação à locomoção e à atividades funcionais como sentar e levantar e subir e descer degraus. De acordo com estas informações podemos ressaltar a aplicabilidade da mobilização neural neste tipo de paciente, contudo esta técnica não é comumente utilizada neste público alvo devido à pouca disseminação da mesma para os terapeutas que trabalham com esta área de atuação e devido à pouca quantidade de estudos sobre o assunto. FAPEAM 2016-09-23T15:36:02Z 2016-09-23T15:36:02Z 2013-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3521 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil ISB - Instituto de Saúde e Biotecnologia (Coari) PROGRAMA PIBIC 2012 UFAM |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Amazonas |
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A mobilização neural é uma técnica da terapia manual caracterizada pelo estiramento mecânico sobre o sistema nervoso (Ekstron e Holden, 2002; Coppieters et al., 2006 ), a qual é realizada com os objetivos de diminuir a tensão neural (Elvey, 1986; Hall et al., 1998; Greening e Leary, 2007), diminuir a dor (Greening e Lynn, 1998; Coppieters, Stappaerts, Janssens e Jull, 2002; Boal e Gillete, 2004) e melhorar a flexibilidade (Hall, Hepburn e Elvey, 1993; Mark, 2005; Butler, 2003).
Em seu trabalho, Ellis e Hing (2008) realizaram uma revisão sistemática de literatura com intuito de analisar a eficácia da mobilização neural como modalidade terapêutica. Considerando a necessidade de obter evidências científicas para utilização da técnica, os autores encontraram limitação na quantidade de trabalhos disponíveis e na qualidade metodológica dos trabalhos existentes. A maioria dos artigos analisados mostram benefícios trazidos pela técnica de mobilização neural, porém chega-se a conclusão que há carência na quantidade de trabalhos, sendo assim, limitadas evidências para suportar a utilização da técnica e pouca qualidade metodológica das pesquisas.
O Acidente vascular Encefálico (AVE) é um problema mundial de saúde (LESSA, 1999; WILLIAMS, 2001) devido ao impacto na qualidade de vida, ao aumento nos fatores de risco associados à quedas, bem como às complicações sistêmicas observadas em indivíduos com hemiparesia (RAYAN et al, 2000; MACKO et al, 2001). No Brasil, continua sendo um problema de saúde pública, superando as doenças coronarianas (MAKI et al., 2006; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010; PONTES-NETO et al., 2008). O número de AVEs considerados severos tem diminuído, com aumento dos moderados, que resultam em seqüelas passíveis de reabilitação (CORRIVEAU et al., 2004; SPRIGG e BATH, 2009).
De acordo com Macko et al (2001) a capacidade física dos indivíduos pós AVE é 40 % menor quando comparada a indivíduos normais de mesma idade, devido à perda de massa e a fraqueza muscular que, consequentemente, levam a déficits funcionais. Essas alterações deixam o indivíduo mais sedentário e dependente, especialmente em relação à locomoção e à atividades funcionais como sentar e levantar e subir e descer degraus.
De acordo com estas informações podemos ressaltar a aplicabilidade da mobilização neural neste tipo de paciente, contudo esta técnica não é comumente utilizada neste público alvo devido à pouca disseminação da mesma para os terapeutas que trabalham com esta área de atuação e devido à pouca quantidade de estudos sobre o assunto. |
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