A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Globalmente, um em três adultos tem hipertensão, uma condição que causa 51% de todas as mortes por acidente vascular cerebral. Na patofisiologia da hipertensão o sistema renina-angiotensina (SRA) desempenha um papel central. Os fármacos inibidores da enzima conversora de angiotensina se destacam no tratamento da hipertensão arterial. Porém, eles proporcionam efeitos colaterais indesejados. Nas últimas décadas, observa-se um interesse crescente pelo uso de plantas medicinais na terapêutica médica. Apesar da biodiversidade da Floresta Amazônica, muitas de suas espécies, a exemplo do cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal), não tem sua contribuição terapêutica, plenamente conhecida. Diante da disponibilidade do fruto, do seu uso pela população e da descoberta recente de propriedade hipoglicemiantes e antioxidantes que se relacionam com a hipertensão arterial, esse fruto despertou grande interesse nesse estudo. O presente trabalho tem como objetivo pesquisar as potencialidades anti-hipertensivas do extrato de cubiu, por meio da análise fitoquímica do extrato hidroalcóolico e suas partições, métodos cromatográficos e espectrométricos, a fim de se avaliar a partição/ fração com possível atividade inibitória da ECA. Essa técnica será determinada por fluorimétria indireta utilizando um leitor de microplaca. Esse estudo abrirá caminhos para novas buscas de compostos bioativos dessa planta, que atuem como anti-hipertensivos, a partir de recursos naturais da região amazônica.
Palavras chaves: cubiu, hipertensão arterial, fitoquímica, enzimas conversora de angiotesina
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