A Amazônia é um dos maiores bancos de flora do mundo, cerca de 25 - 30% das novas drogas avaliadas para fins medicinais são oriundas de plantas, fungos e outras espécies biológicas. A espécie Bertholletia excelsa Bompl., conhecida popularmente como castanha do Pará ou castanha do Brasil e nativa da América do Sul, é considerada uma das árvores mais altas da flora brasileira, com folhas coriáceas, tronco retilíneo e revestido por casca sulcada de cor acinzenta-escura. Diversos produtos têm sido gerados a partir de antioxidantes, como o ácido ascórbico, as isoflavonas de soja e o beta-caroteno. Um antioxidante evita a formação de radicais livres no organismo, substâncias que favorecem o envelhecimento precoce da célula e o aparecimento de doenças crônicas e degenerativas. Estudos demonstram que terpenos, cumarinas, flavonoides e polifenóis naturais apresentam características antioxidantes. Este projeto tem como objetivo analisar a presença de metabólitos secundários e avaliar as atividades citotóxica e antioxidante de extratos brutos do caule de B. excelsa. Os caules secos e triturados serão extraídos com etanol em aparelho de soxhlet e concentrado em evaporador rotatório. O extrato obtido será fracionado por partição líquido-líquido com solventes em ordem crescente de polaridade, tais como: hexano, clorofórmio, acetato de etila e butanol. As frações serão concentradas e terão seus rendimentos calculados. Posteriormente, será realizada a prospecção fitoquímica tanto das frações como dos extratos, em tubos de ensaio e em placas cromatográficas, para a caracterização de constituintes fenólicos, terpenos, saponinas e alcalóides. O extrato e as frações também serão analisados quanto à atividade antioxidante e atividade citotóxica frente ao microcrustácio Artemia salina Leach.
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