Relatório de Pesquisa

Prospecção química e avaliação da inibição de radical livre e atividade citotóxica do extrato de cascas do caule de Bertholletia excelsa Bompl

Os produtos naturais nos últimos anos têm contribuído para descoberta de novas substâncias ativas. No entanto, existem plantas com poucos estudos científicos que comprovem verdadeiramente a sua eficácia e, se pode emanar algum risco à saúde. A Amazônia apresenta uma grande biodiversidade de plantas...

ver descrição completa

Autor principal: Elisângela Serrão Gonçalves
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4054
Resumo:
Os produtos naturais nos últimos anos têm contribuído para descoberta de novas substâncias ativas. No entanto, existem plantas com poucos estudos científicos que comprovem verdadeiramente a sua eficácia e, se pode emanar algum risco à saúde. A Amazônia apresenta uma grande biodiversidade de plantas incluindo Bertholletia excelsa Bompl., conhecida popularmente como castanha do Pará ou castanha do Brasil e é considerada uma das árvores mais altas da flora brasileira. Apresenta folhas coriáceas, tronco retilíneo e cilíndrico revestido por casca sulcada de cor acinzentada-escura, é nativa da América do Sul, com ocorrência no Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela e Equador, sendo única representante do gênero, pertencente à família Lecythidaceae. A atividade antioxidante faz parte do mecanismo de proteção natural de vegetais contra microrganismos, radiação ultravioleta, entre outros. Um antioxidante atua impedindo a formação de radicais livres, substâncias capazes de desencadear uma série de doenças crônicas e degenerativas. Alguns metabólitos secundários como cumarinas, flavonóides, terpenos e polifenóis, estão relacionados com a diminuição dessas doenças. Este trabalho tem como objetivo analisar a presença de metabólitos secundários e avaliar atividades citotóxica e antioxidante de extratos brutos das cascas do caule de B. excelsa. As cascas secas e trituradas serão extraídas com etanol em aparelho de Soxhlet, e concentrado em evaporador rotatório. O extrato obtido será fracionado por partição liquido-liquido com solventes em ordem crescente de polaridade, tais como: hexano, clorofórmio, acetato de etila, e butanol. As frações serão concentradas e terão seus rendimentos determinados. Em seguida será realizada a prospecção fitoquímica em tubo de ensaio e em placas cromatográficas para caracterização de constituintes fenólicos, terpenos, saponinas e alcaloides. O extrato e as frações também serão analisados quanto à atividade antioxidante segundo Mensor (2001) e atividade citotóxica frente ao microcrustáceo Artemia salina Leach segundo Meyer (1982).