As doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente conhecidas como doenças venéreas, são doenças infecciosas que se transmitem essencialmente, porém não exclusivamente pelo contato sexual. Atualmente cerca de 500 milhões de casos de DST são detectados em todo mundo, e no Brasil cerca de 5,5 milhões de pessoas são afetados por alguma DST, que atinge especificamente o publico jovem de média de 15 a 29 anos de idade. A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-negativa causadora da Gonorreia, doença das mais antigas relatadas pelo homem. A maioria das mulheres infectadas pela Neisseria gonorrhoeae não apresenta sintomas imediatos, e pela dificuldade da identificação desse patógeno pelo exame de rotina, acaba podendo provocar uma complicação posterior, como uma DIP doença inflamatória pélvica, uma possível infecção nas trompas uterinas, o que pode ocasionar a infertilidade, dentre outras complicações. A existência de poucos dados oficiais sobre a epidemiologia das DST no Brasil acarretam um problema na detecção e no combate dessas doenças. Além de poucos dados oficiais, os exames citológicos utilizados pela rede pública de saúde não nos mostram com clareza algumas infecções de DST, que algumas vezes só são detectados num estágio de complicação crítico. Sendo assim, este projeto tem como objetivo principal realizar o diagnóstico molecular do patógeno Neisseria gonorrhoeae por meio de PCR, em um grupo de mulheres com citológico normal, atendidas pela Rede Básica de Saúde da cidade de Manaus
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