As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são afecções que têm como característica a transmissão através de práticas sexuais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, na década de 90, ocorreram cerca de 340 milhões de novos casos de DST curáveis em todo o mundo, sendo 10 a 12 milhões destes no Brasil. O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado que vive, principalmente, no muco e secreção vaginal das mulheres e é o causador da DST não-viral mais comum no mundo inteiro: a tricomoníase. Em mulheres, pode haver sintomas de severa inflamação e irritação da mucosa genital, com presença de corrimento e focos hemorrágicos, permitindo maior suscetibilidade do portador a outras DST. Outras vezes ainda, a tricomoníase é assintomática sendo, ocasionalmente, descoberta através do exame de rotina. O meio mais comum de detecção do T. vaginalis é a visualização dos protozoários móveis em preparações salinas de fluido vaginal. O teste de Papanicolaou também pode ser utilizado, mas apresenta baixa sensibilidade. Poucos são os dados oficiais sobre a epidemiologia das DST que não são de notificação compulsória no Brasil. Aliado a isso, a falta de estudos de base populacional dificulta a visibilidade do problema. Sendo assim, este projeto tem como objetivo principal realizar o diagnóstico molecular do patógeno T. vaginalis por meio da PCR Touch-Down em um grupo de mulheres com citologia normal atendidas pela Rede Básica de Saúde da cidade de Manaus
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