Relatório de Pesquisa

O risco de colisões entre aeronaves e pássaros no Aeroporto de Ponta Pelada – Manaus (AM)

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de acidentes Aéreos (CENIPA), colisões entre aeronaves e aves têm representado, em média, 65% do total de ocorrências, considerando-se acidentes, incidentes graves, incidentes e ocorrências de solo. Isto demonstra a necessidade de que ações sejam realizad...

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Autor principal: Rodrigo Alvarenga Piccoli
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4229
Resumo:
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de acidentes Aéreos (CENIPA), colisões entre aeronaves e aves têm representado, em média, 65% do total de ocorrências, considerando-se acidentes, incidentes graves, incidentes e ocorrências de solo. Isto demonstra a necessidade de que ações sejam realizadas imediatamente para reduzir o número destes eventos. Além da gravidade óbvia que as ocorrências desse tipo representam para o risco de mortes de passageiros, há também a preocupação, por partes das empresas aéreas, no que se refere aos danos materiais, afinal uma simples colisão com a fuselagem ou qualquer outra parte da aeronave, pode causar danos irreparáveis, o que, obviamente, representa prejuízo para as empresas. Ainda segundo o CENIPA, nos últimos 10 anos as colisões de aeronaves com pássaros triplicaram. O número de acidentes dessa natureza cresce bem mais acelerado que a própria frota de aviões. Em 2010, no Brasil, foram registradas 998 colisões, uma média de 3 colisões por dia. O aeródromo de Manaus situa-se num altiplano no Bairro de Educandos, no perímetro urbano da cidade de Manaus, às margens do Rio Negro, tendo sua pista de pouso e decolagem, em toda sua extensão, do lado adjacente do Rio Negro, uma vasta vegetação secundária e herbácea, tornando-se um grande abrigo e refúgio de pequenas aves e animais. Além desses fatores, no prolongamento das duas cabeceiras da pista, há a feira da Panair (cabeceira 09), e o porto da Ceasa (cabeceira 27), que contribuem para a proliferação e o acúmulo de pássaros nas imediações do aeródromo.