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Relatório de Pesquisa
O conceito de angústia em Kierkegaard e Heidegger
Estar diante desta angústia, tanto para Kierkegaard quanto para Heidegger, é estar diante do nada. É estar diante da vacuidade que resta após se dissolverem as quimeras que a tradição filosófica ergueu ao estatuto de verdades inquestionáveis. A angústia diante do nada é, deste modo, um olhar profund...
Autor principal: | Diana Maria Thereza Brasilis |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4275 |
Resumo: |
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Estar diante desta angústia, tanto para Kierkegaard quanto para Heidegger, é estar diante do nada. É estar diante da vacuidade que resta após se dissolverem as quimeras que a tradição filosófica ergueu ao estatuto de verdades inquestionáveis. A angústia diante do nada é, deste modo, um olhar profundo para o desnudamento do mundo enquanto vazio de sentido. No lugar dos bem edificados pilares da metafísica clássica, a total ausência de causa para a existência: é precisamente deste tipo de sentimento que a obra destes pensadores tratam. A experiência que eles descrevem, como bem aponta Kierkegaard, é da ordem da vertigem. Vertigem de ser capaz de enxergar para além das ilusões que recobrem a possibilidade de uma existência livre e autêntica. |