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Relatório de Pesquisa
Farmacoterapia no fim da vida: visão clínica e epidemiológica dos pacientes oncológicos sob cuidados paliativos
Em virtude da transição epidemiológica ocorrida nas últimas décadas, o câncer é considerado pela OMS um problema de saúde pública mundial. Dos pacientes diagnosticados com câncer, uma grande parcela é composta por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em sua maioria, possuem baixa escolaridade...
Autor principal: | Verônica de Almeida Rodrigues |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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oai:localhost:prefix-46382025-03-10T20:06:37Z Farmacoterapia no fim da vida: visão clínica e epidemiológica dos pacientes oncológicos sob cuidados paliativos Verônica de Almeida Rodrigues Cinthya Iamille Frithz Brandão de Oliveira Dor Interação Humanização CIÊNCIAS DA SAÚDE: MEDICINA Em virtude da transição epidemiológica ocorrida nas últimas décadas, o câncer é considerado pela OMS um problema de saúde pública mundial. Dos pacientes diagnosticados com câncer, uma grande parcela é composta por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em sua maioria, possuem baixa escolaridade e baixo nível sócio-econômico. O reflexo disso é o diagnóstico tardio e, apesar de alguns conseguirem tratamento curativo, muitos outros já não terão chances de cura. Então, estes pacientes serão conduzidos aos Cuidados Paliativos oncológicos de acordo com a proposta do SUS. De acordo com Worldwide Palliative Care Aliance, o número de enfermos oncológicos em todo o mundo é superior a 100 milhões e menos de 8% com indicação de cuidados paliativos tem acesso a eles (BARBOSA, 2011). Quantitativamente, este problema pode ser avaliado pela estatística de 2006, realizada pelo Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), que mostrou que cerca de 725 mil pacientes falecidos, talvez em sofrimento intenso sem cuidados paliativos adequados, vitimados por doenças crônico ou degenerativas e neoplasias. Destes, 690 mil faleceram em hospitais e 224 mil em casa (MATSUMOTO, 2009). No Brasil, apesar da dimensão territorial, existem apenas cerca de 40 unidades de cuidados paliativos, sendo a maioria restrita à assistência ambulatorial e domiciliar. Este cenário é ainda mais preocupante quando se observa a carência de ensino e pesquisa nesta área para promover qualificação profissional e garantir assistência digna a estes pacientes no processo de morte. Manaus está entre os nove grandes centros com disponibilidade de leitos especializados (MACIEL et al., 2006), além de contar com o Serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos, desde 1997, que segue as recomendações do SUS e possui equipe multidisciplinar para assistência domiciliar e ambulatorial dos pacientes oncológicos considerados Fora de Possibilidades Terapêuticas Atuais (FPTA). Tendo em vista os poucos centros especializados nesse tratamento, percebe-se a escassez de estudos que retratem suas experiências, assim como o perfil da população atendida, pois só conhecendo estes enfermos, é possível integrá-los às políticas nacionais de assistência biopsicossocial e, especificamente, adotar uma política de medicamentos tão necessária para controlar suas dores e outros sintomas (FRIPP; FACCHINI; SILVA, 2012). FAPEAM 2016-09-23T15:48:03Z 2016-09-23T15:48:03Z 2015-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4638 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Ciências Fisiológicas Instituto de Ciências Biológicas PROGRAMA PIBIC 2014 UFAM |
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Em virtude da transição epidemiológica ocorrida nas últimas décadas, o câncer é considerado pela OMS um problema de saúde pública mundial. Dos pacientes diagnosticados com câncer, uma grande parcela é composta por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em sua maioria, possuem baixa escolaridade e baixo nível sócio-econômico. O reflexo disso é o diagnóstico tardio e, apesar de alguns conseguirem tratamento curativo, muitos outros já não terão chances de cura. Então, estes pacientes serão conduzidos aos Cuidados Paliativos oncológicos de acordo com a proposta do SUS. De acordo com Worldwide Palliative Care Aliance, o número de enfermos oncológicos em todo o mundo é superior a 100 milhões e menos de 8% com indicação de cuidados paliativos tem acesso a eles (BARBOSA, 2011). Quantitativamente, este problema pode ser avaliado pela estatística de 2006, realizada pelo Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), que mostrou que cerca de 725 mil pacientes falecidos, talvez em sofrimento intenso sem cuidados paliativos adequados, vitimados por doenças crônico ou degenerativas e neoplasias. Destes, 690 mil faleceram em hospitais e 224 mil em casa (MATSUMOTO, 2009). No Brasil, apesar da dimensão territorial, existem apenas cerca de 40 unidades de cuidados paliativos, sendo a maioria restrita à assistência ambulatorial e domiciliar. Este cenário é ainda mais preocupante quando se observa a carência de ensino e pesquisa nesta área para promover qualificação profissional e garantir assistência digna a estes pacientes no processo de morte. Manaus está entre os nove grandes centros com disponibilidade de leitos especializados (MACIEL et al., 2006), além de contar com o Serviço de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos, desde 1997, que segue as recomendações do SUS e possui equipe multidisciplinar para assistência domiciliar e ambulatorial dos pacientes oncológicos considerados Fora de Possibilidades Terapêuticas Atuais (FPTA). Tendo em vista os poucos centros especializados nesse tratamento, percebe-se a escassez de estudos que retratem suas experiências, assim como o perfil da população atendida, pois só conhecendo estes enfermos, é possível integrá-los às políticas nacionais de assistência biopsicossocial e, especificamente, adotar uma política de medicamentos tão necessária para controlar suas dores e outros sintomas (FRIPP; FACCHINI; SILVA, 2012). |
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