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Relatório de Pesquisa
As implicações e contribuições da pratica pedagógica no desenvolvimento da criança autista e não autista
Para compreendermos as implicações/contribuições das praticas pedagógicas no desenvolvimento da criança autista e não autista, torna-se pertinente refletirmos sobre o significado e o sentido que os sujeitos da escola possuem com relação a educação, a inclusão, o desenvolvimen...
Autor principal: | Ana Carolina Carvalho da Silva |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4751 |
Resumo: |
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Para compreendermos as implicações/contribuições das praticas pedagógicas no
desenvolvimento da criança autista e não autista, torna-se pertinente refletirmos sobre o
significado e o sentido que os sujeitos da escola possuem com relação a educação, a inclusão, o
desenvolvimento, a responsabilidade da escola e do professor para a formação dessas crianças
na educação infantil, além das condições objetivas e subjetivas que tecem a teia do clima escolar
no contexto da educação inclusiva. Essa reflexão se faz necessária e pertinente sentido de
entender ate que ponto as praticas pedagógicas contribuem ou não para o desenvolvimento das
crianças autistas e não autistas. O problema em questão parte da minha experiência em algumas
escolas municipais, onde foi possível observar que, com a inserção da criança com autismo, não
necessariamente, se traduz em mudanças no trabalho pedagógico e na atuação do professor.
Embora o direito à educação para esses alunos esteja garantido na legislação nacional, a saber,
pela Constituição Federal do Brasil de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) nº. 9.394/96, além de vários outros documentos legais. No cotidiano escolar,
percebemos que esse direito legal esta distante da realidade, entendemos que a via para efetivalo, esta relacionada as praticas pedagógicas da escola. Isso implica numa reorganização da
escola e ação pedagógica dos professores. As Diretrizes para Inclusão da criança autista
orientam mudanças na estrutura física da escola, adaptações curricular, diversidade de material
pedagógico e tecnológico, organização nas formas de comunicação e parcerias
interinstitucionais. Assim a ação pedagógica dos professores, depende muito de como a escola
esta organizada. Atribuir ao professor, toda responsabilidade de uma sala de aula com crianças é
difícil, mais difícil ainda, é quando há uma criança com autismo. De acordo com a Politica
Nacional na Perspectiva inclusiva, a inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica,
desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e
participando, sem nenhum tipo de discriminação (MEC, 2008, p.05). Nessa perspectiva, a
escola passa a assumir a responsabilidade não só pela inclusão da criança com autismo, como
também sua permanência sem prejuízo as demais crianças. Para que a inclusão aconteça de fato,
a escola necessita antes de tudo, promover a acessibilidade, o que implica numa reorganização
do trabalho escolar como um todo, tais como: a reestruturação dos espaços físicos, adaptações
curriculares, aquisição de materiais pedagógicos e tecnológicos e formação continuada do
professor. |