Todos os agentes químicos utilizados para a desinfecção tem a função precípua de controlar doenças de veiculação hídrica e inativar organismos patológicos na potabilização das águas. Os desinfetantes químicos têm permitido melhora da qualidade de vida e diminuição da mortalidade infantil por doenças entéricas, com uma eficiência sem precedentes na historia da humanidade. Por outro lado, pesquisas recentes tem mostrado que muitos desses agentes, por serem oxidantes muito fortes, podem gerar alguns subprodutos da desinfecção que, apesar das pequenas concentrações, podem ser danosos aos usuários de água tratadas e ao meio ambiente (REDES CORPORATIVAS DE PESQUISA, 2001). Concentrações acima do permitido pela legislação ambiental (CONAMA art. 48) desses desinfetantes geram danos à saúde, por este motivo faz-se necessário o estudo do teor dos mesmos nas águas residuais, para que haja acompanhamento de possíveis alterações na dosagem destes.
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