O óxido de zinco (ZnO) tem sido ser usado em diversas aplicações há centenas de anos (polímeros, cerâmica, cimento, borracha para pneus de carro, lubrificantes, tintas, cosméticos, protetores solares, pomadas contra assaduras, desodorantes, pasta de dentes, alimentos) e tem uma produção anual de aproximadamente 100 toneladas. Apesar disso, atualmente o número de publicações científicas sobre este material cresceu na última década. Este significativo interesse renovado é devido a muitas novas funcionalidades tecnológicas descobertas para o ZnO, tais como eletrodos transparentes nos monitores de cristal líquido, células solares, LEDs e na economia de energia em janelas que refletem o calor. Parte destas pesquisas residem nos processos de síntese de ZnO nanoestruturado, uma vez que materiais deste tipo têm suas propriedades modificadas (e muitas vezes melhoradas) quando comparadas às do material na forma bulk ou monocristalina. A síntese mecanoquímica, escolhida para produção do ZnO neste projeto, é simples e de custo relativamente baixo. O uso do ácido esteárico se deve ao fato de que na produção de SnO por mecanoquímica, o estanho reage rapidamente com o ácido esteárico na presença de atmosfera oxidante. Espera-se que o mesmo ocorra com o zinco na produção de ZnO, uma vez que os óxidos de estanho e zinco são classificados como óxidos anfóteros.
|
