Os linfomas são neoplasias malignas caracterizadas pela proliferação de células originárias dos tecidos linfóides. Atualmente, possuindo prognósticos diferentes, dependendo de seu subtipo e estágio ao diagnóstico. Diversos estudos vêm notificando a ocorrência de numerosos efeitos tardios indesejados, dentre eles está o aparecimento de uma segunda neoplasia primária. A incidência dessas malignidades vem aumentando, nos dando a impressão de ser fruto de um acompanhamento mais atento por conta dos profissionais de saúde. Paciente S. M. G, atualmente com 24 anos, sexo feminino, sem doenças ou internações prévias importantes, no início de 2011 teve diagnóstico de Linfoma Não-Hodgkin - Linfoma Linfoblástico T em consulta ambulatorial, iniciou esquema de quimioterapia Hiper CVAD. Realizou 6 ciclos do esquema com regressão de 80% de massa mediastinal, com persistência de neutropenia. Após 7 meses sem quimioterapia, houve aparecimento de massa torácica, conclusão diagnóstica como Linfoma de Hodgkin subtipo Esclerose Nodular, com tratamento por Radioterapia a nível ambulatorial, ficando considerada curada do ponto de vista das duas doenças. Atualmente sem queixas ou sinais das patologias. Tais doenças podem possuir origem/órgão similares, porém com expressão imunofenotípica diferente, caracterizando assim doenças diferentes e não causais. Apresentar tais duas patologias em sequencia, sendo uma de origem T e ou B, torna-se raro e incomum, causando maior impacto na sobrevida global do paciente, por conta também de seus respectivos tratamentos. No caso em questão, houve desfecho favorável ao paciente. Podendo não acontecer, se essa incomum associação acontecer em outro indivíduo. dada tal importância, faz-se necessário mais pesquisas e discussões de tais doenças separadas e em conjunto.
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