Ambientes institucionalizados e não institucionalizados de educação musical na formação dos alunos do Curso de Licenciatura em Música da UFRR: traços da (De)colonialidade
This dissertation is the result of a master's research that aimed to analyze how institutionalized and non-institutionalized of Music Education environments influence the education of students from the Music Degree Course at UFRR from the perspective of the students themselves. Thus, we sought to: a...
| Autor principal: | Cruz, Pâmela Barroso de Araújo |
|---|---|
| Grau: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Publicado em: |
Universidade Federal de Roraima
2022
|
| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/825 |
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oai:repositorio.ufrr.br:prefix-8252024-04-23T12:38:49Z Ambientes institucionalizados e não institucionalizados de educação musical na formação dos alunos do Curso de Licenciatura em Música da UFRR: traços da (De)colonialidade Institutionalized and non-institutionalized environments of musical education in the education of students of the License Course in Music at UFRR: traces of (De)coloniality Cruz, Pâmela Barroso de Araújo Almeida, Jéssica de http://lattes.cnpq.br/0437894322830052 Formação de professores Pesquisa (Auto)Biográfica Colonialidade Educação musical Educação superior Universidade Federal de Roraima Federal University of Roraima Teacher education (Auto)Biographical research Coloniality Music education Higher education CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO This dissertation is the result of a master's research that aimed to analyze how institutionalized and non-institutionalized of Music Education environments influence the education of students from the Music Degree Course at UFRR from the perspective of the students themselves. Thus, we sought to: a) discuss how institutionalized and non-institutionalized environments for training music teachers were constructed, based on the concept of Coloniality (BOAVENTURA, 2005; QUIJANO, 1992; 2010; APPLE, 2002; MALDONATO-TORRES, 2007; PEREIRA, 2018; 2020; QUEIROZ, 2017; 2019; BATISTA 2018; 2020); b) to analyze the configuration of institutionalized and non-institutionalized environments and their respective formative elements in the participants' narratives (PODESTÁ; BERG, 2018; COSTA, 2014; WILLE, 2005; LIBÂNEO, 2000; ARROYO, 2000; GREEN, 2001; 2012; FEICHAS, 2006); and c) understand how the research participants perceive (or not) the institutionalized and non-institutionalized environments in their teacher education, and whether they are aware of the presence and interrelation between both, as well as their impacts. For data production, we were inspired by the educational biography, a procedure from the field of (auto)biographical research (GONTIJO, 2019; ALMEIDA; LOURO, 2019; ALMEIDA, 2019; 2020; 2022; PASSEGGI, 2016; 2020; 2021; DINIZ-PEREIRA, 2019; MOTA; BRAGANÇA, 2019; ABRAHÃO, 2011) developed by Pierre Dominicé and Marie-Christine Josso (2002; 2010) and in music-educational biography (ALMEIDA, 2019), a methodological research procedure equally inspired by educational biography, and presents itself as an alternative for the training of music educators. The Discourse Analysis (ORLANDI, 2009; LIMA, 2017; BRANDÃO, 1993; BRASIL, 2011; CONTIERO, 2018; SILVA; RABAY, 2020; CUNHA, et al., 2017) was used to interpret and analyze the data achieved. The research participants selected varied experiences to share through their life narratives with a focus on formation and collective narrative interview. In these, we found traces of coloniality, hindering dialogues and musical and teaching doings in their formative processes. To overcome these, one of the participants cited the need for a bridge, as a decolonial action. And by understanding that the bets of the (auto)biographical paradigm point to a recognition of the subject's autonomy, to the respect for the human, the individualities and the personal and complex characteristics of this individual, and seeks to reconstitute the empirical and autobiographical subject excluded from modern science (PASSEGGI, 2016; 2020), we understand the practice of (auto)biographical research as the possible bridge, because they have been moving in this direction, of building bridges, providing dialogues and contributing to the awareness of formative processes. Esta dissertação é resultado de uma pesquisa de mestrado que teve o objetivo de analisar como os ambientes institucionalizados e não institucionalizados de educação musical influenciam a formação dos discentes do Curso de Licenciatura em Música da UFRR na perspectiva dos próprios alunos. Assim, buscou-se: a) discutir como se deu a construção dos ambientes institucionalizados e não institucionalizados de formação de professores de Música, partindo do conceito de Colonialidade (BOAVENTURA, 2005; QUIJANO, 1992; 2010; APPLE, 2002; MALDONATO-TORRES, 2007; PEREIRA, 2018; 2020; QUEIROZ, 2017; 2019; BATISTA 2018; 2020); b) analisar a configuração de ambientes institucionalizados e não institucionalizados e seus respectivos elementos formativos nas narrativas das participantes (PODESTÁ; BERG, 2018; COSTA, 2014; WILLE, 2005; LIBÂNEO, 2000; ARROYO, 2000; GREEN, 2001; 2012; FEICHAS, 2006); e c) compreender como os participantes da pesquisa percebem (ou não) os ambientes institucionalizados e não institucionalizados em suas formações docentes, e se estão conscientes da presença e inter-relação entre ambos, bem como os seus impactos. Para produção dos dados, nos inspiramos na biografia educativa, um procedimento do campo da pesquisa (auto)biográfica (GONTIJO, 2019; ALMEIDA; LOURO, 2019; ALMEIDA, 2019; 2020; 2022; PASSEGGI, 2016; 2020; 2021; DINIZ-PEREIRA, 2019; MOTA; BRAGANÇA, 2019; ABRAHÃO, 2011) desenvolvido por Pierre Dominicé e Marie-Christine Josso (2002; 2010) e na biografia músico-educativa (ALMEIDA, 2019), um procedimento metodológico de pesquisa igualmente inspirado na biografia educativa, e apresenta-se como uma alternativa para a formação de educadores musicais. Para interpretar e analisar os dados alcançados, utilizamos a Análise do Discurso (ORLANDI, 2009; LIMA, 2017; BRANDÃO, 1993; BRASIL, 2011; CONTIERO, 2018; SILVA; RABAY, 2020; CUNHA, et al., 2017). As participantes da pesquisa selecionaram experiências variadas para compartilhar através de suas narrativas de vida com foco na formação e na entrevista narrativa coletiva. Nesses, encontramos traços de colonialidade, dificultando diálogos e fazeres musicais e docentes em seus processos formativos. Para superação desses, umas das participantes citou a necessidade de uma ponte, como ação decolonial. E ao entendermos que as apostas do paradigma (auto)biográfico apontam para um reconhecimento da autonomia do sujeito, para o respeito ao humano, às individualidades e às características pessoais e complexas desse indivíduo, e busca reconstituir o sujeito empírico e o autobiográfico excluído da ciência moderna (PASSEGGI, 2016; 2020), entendemos a prática da pesquisa (auto)biográfica como a possível ponte, pois têm caminhado nessa direção, de construir pontes, proporcionar diálogos e contribuir com a conscientização dos processos formativos. Agência 1 2022-11-30T13:35:31Z 2022 2022-11-30T13:35:31Z 2022 Dissertação CRUZ, Pâmela Barroso de Araújo. Ambientes institucionalizados e não institucionalizados de educação musical na formação dos alunos do Curso de Licenciatura em Música da UFRR: traços da (De)colonialidade. 2022. 92f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, 2022. http://repositorio.ufrr.br:8080/jspui/handle/prefix/825 por Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ Universidade Federal de Roraima Brasil PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PPGEDUC - Programa de Pós-Graduação em Educação UFRR |
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Repositório Institucional - Universidade Federa de Roraima - UFRR |
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This dissertation is the result of a master's research that aimed to analyze how institutionalized and non-institutionalized of Music Education environments influence the education of students from the Music Degree Course at UFRR from the perspective of the students themselves. Thus, we sought to: a) discuss how institutionalized and non-institutionalized environments for training music teachers were constructed, based on the concept of Coloniality (BOAVENTURA, 2005; QUIJANO, 1992; 2010; APPLE, 2002; MALDONATO-TORRES, 2007; PEREIRA, 2018; 2020; QUEIROZ, 2017; 2019; BATISTA 2018; 2020); b) to analyze the configuration of institutionalized and non-institutionalized environments and their respective formative elements in the participants' narratives (PODESTÁ; BERG, 2018;
COSTA, 2014; WILLE, 2005; LIBÂNEO, 2000; ARROYO, 2000; GREEN, 2001; 2012; FEICHAS, 2006); and c) understand how the research participants perceive (or not) the institutionalized and non-institutionalized environments in their teacher education, and whether they are aware of the presence and interrelation between both, as well as their impacts. For data production, we were inspired by the educational biography, a procedure from the field of (auto)biographical research (GONTIJO, 2019; ALMEIDA; LOURO, 2019; ALMEIDA, 2019; 2020; 2022; PASSEGGI, 2016; 2020; 2021; DINIZ-PEREIRA, 2019; MOTA; BRAGANÇA, 2019; ABRAHÃO, 2011) developed by Pierre Dominicé and Marie-Christine Josso (2002; 2010) and in music-educational biography (ALMEIDA, 2019), a methodological research procedure equally inspired by educational biography, and presents itself as an alternative for the training of music educators. The Discourse Analysis (ORLANDI, 2009; LIMA, 2017;
BRANDÃO, 1993; BRASIL, 2011; CONTIERO, 2018; SILVA; RABAY, 2020; CUNHA, et al., 2017) was used to interpret and analyze the data achieved. The research participants selected varied experiences to share through their life narratives with a focus on formation and collective narrative interview. In these, we found traces of coloniality, hindering dialogues and musical and teaching doings in their formative processes. To overcome these, one of the participants cited the need for a bridge, as a decolonial action. And by understanding that the bets of the (auto)biographical paradigm point to a recognition of the subject's autonomy, to the respect for the human, the individualities and the personal and complex characteristics of this individual, and seeks to reconstitute the empirical and autobiographical subject excluded from modern science (PASSEGGI, 2016; 2020), we understand the practice of (auto)biographical research as the possible bridge, because they have been moving in this direction, of building bridges, providing dialogues and contributing to the awareness of formative processes. |
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