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A violência urbana na cidade de Parintins: a realidade em números, o sentimento de medo e insegurança de sua população.

Este trabalho oferece ao leitor a oportunidade de reflexão de como a cidade de Parintins se desenvolve, sobre seu quadro sócio-econômico atual e como se encontra a sua real situação da violência urbana. O trabalho teve como objetivo geral apresentar os principais fatores candidatos a explicar a viol...

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Autor principal: Reis, Regerson Ribeiro
Grau: tcc
Idioma: por
Publicado em: Universidade do Estado do Amazonas 2019
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/1436
Resumo:
Este trabalho oferece ao leitor a oportunidade de reflexão de como a cidade de Parintins se desenvolve, sobre seu quadro sócio-econômico atual e como se encontra a sua real situação da violência urbana. O trabalho teve como objetivo geral apresentar os principais fatores candidatos a explicar a violência urbana em Parintins, e como objetivos específicos destacar os índices sócio-econômicos do município, expor os índices da violência urbana de Parintins, sobretudo nos anos de 2016 e 2017, e analisar o sentimento de medo e insegurança na cidade. Para que se pudesse chegar aos resultados primeiramente procedeu-se com levantamento bibliográfico e tabulação de dados referentes às violências em destaque nos anos de 2016 e 2017 oriundos do 3° Batalhão de Polícia Militar de Parintins, do Atlas da violência 2017, de dados coletados do IBGE, entrevista aberta com um investigador da Polícia Civil e observação. O trabalho obteve como resultado que provavelmente o processo de urbanização que a cidade vem sofrendo nas últimas décadas, indissociável aos diversos problemas urbanos, em específico o elevado número de desemprego, falta de segurança, aumento do número de usuários de drogas ilícitas, associado ao sentimento de impunidade a quem comete crimes, são elementos que possivelmente justificam o crescente aumento da criminalidade na cidade, gerando como conseqüência o sentimento de medo e insegurança na população. Essas conseqüências fazem com que as pessoas mudem hábitos, deixem de viver a cidade, de ficarem em frente a suas casas e comecem a adotar novos costumes. Ao término do trabalho, contata-se a necessidade de outros estudos voltados à compreensão mais ampla sobre a temática, bem como a implantação de melhor gestão e políticas públicas que possam atender aos anseios da sociedade em geral, em específico voltado a conter e/ou amenizar as desigualdades sócio-econômicas, proporcionando melhor assistência educacional, em saúde, segurança, geração de empregos, lazer, qualificação técnica e profissional principalmente aos jovens de baixa renda, população mais afetada por todos os problemas acima mencionados.