A bacia da Foz do Amazonas rendeu aproximadamente R$ 922 milhões em bônus para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) na sua Rodada de Licitações de 2013, além de investimentos mínimos de R$ 47 milhões em águas rasas e R$1,5 bilhão em águas profundas pelas empresas Total, British Petroleum (BP) e Queiroz Galvão. Grandes são as expectativas sobre o desenvolvimento do estado do Amapá como uma nova fronteira de exploração de petróleo por empresas transnacionais da referida indústria. O questionamento é, quais os limites do desenvolvimento em uma economia do petróleo? Quais são os possíveis impactos socioeconômicos e desafios a serem enfrentados pela sociedade amapaense caso o estado venha a se tornar uma nova fronteira de exploração de hidrocarbonetos na Bacia da Foz do Amazonas? Através de reflexões teóricas, como a Teoria da Maldição dos Recursos Naturais, e dois estudos de casos, Macaé-RJ-Brasil e Comodoro Rivadavia-Chubut-Argentina, é possível traçar uma linha de raciocínio que leva aos possíveis efeitos da exploração petrolífera em uma sociedade, não só na macroeconomia, mas na qualidade de vida da sua população
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