Dissertação

Amatória: práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Autor principal: GARCIA, Maryori Katherine Cabrita
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Pará 2019
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11535
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spelling ir-2011-115352019-12-17T17:02:04Z Amatória: práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo GARCIA, Maryori Katherine Cabrita LEÃO, Ana Cláudia do Amaral http://lattes.cnpq.br/3091200390689592 Amatórias Arte - Feminismo Artes Visuais CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES POÉTICAS E PROCESSOS DE ATUAÇÃO EM ARTES ARTES CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O presente trabalho em artes, intitulada “Amatória, práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo” contém oito livrinhos, A-M-A-T-Ó-R-I-A, onde estão presentes meus processos poéticos: ilustrações, rascunhos poéticos, memes poéticos, fotografias, colagens, relatos e crônicas, as quais são experiências de arte/vida/gênero. Memórias líquidas de amores/desamores pessoais e familiares desaguadas nas minhas mínguas, lágrimas, alegrias, suores, mudanças, mortes, raivas, sangues, dores, ódios, feminicídios, estupros, assédios, perdas, interrupções voluntárias da gravidez, pulsões, mãosturbações. Aqui tudo mergulha em mim, como mulher, filha, neta, amiga, estudante, feminista, professora, pesquisadora, artista, deusa, animal e humana. Todas elas me desdobram nos agires da minha vida cotidiana e criativa. Não obstante, os oito livrinhos em Amatória vão deixando seu flutuar de passados/presentes. A possibilidade de criar/sentir práticas curativas no corpo. Insistir em práticas amorosas diferentes para se contrapor às práticas de ódio do sistema patriarcal, que é narrado como amor, mas é machista, sexista, racista, explorador, misógino e - a meu ver – existente em nossas sociedades da América do Sul e América Latina. Porém, deixo aqui os fatos emborráveis. No entanto, vocês acharão uma escrita que sana dores. Joguei fora experiências amargas que levam as marcas da violência de gênero. O percurso todo são práticas amatórias, com o fim de partilhar a importância de caminhar sozinha, de tomar tempo para si, de cuidar de si, escutar-nos, de dar-nos ternura, fortalecer nossos imaginários corporais, sexo -afetivos e exercitar nossa autonomia como sujeitas criadoras de novos vínculos com o corpo, o sexo e os relacionamentos. Reafirmar-nos criadoras e merecedoras de amor próprio! Minha intenção é reescrever novas memórias líquidas e amorosas em meu corpo, pois sou uma feminista amorosa que deseja dar seus grãos de águas neste caminho da vida, da vida criativa e vida sexual. Expus uma narrativa às vezes muito repetitiva quanto à criança e meu Eu social, como mulher, latina e heterossexual de seus contextos familiares andinos e venezuelanos, tentando acolher as imagens da minha mãe e as vovós de minhas lembranças, e assim nos reconciliar. Para fins metodológicos usei fontes diversas: feminismos negros plurais, romances de escritoras negras brasileiras, textos de antropologia, crítica de arte, psicologia terapêutica, poesia; desencadeados numa cachoeira de Mar-Rio, onde se misturam as águas barthesianas e os fluxos críticos e amorosos das escritoras e feministas Lívia Natália, Conceição Evaristo e Vilma Piedade, entre outras, que deram-me a cachoeira de água salobre e outras bem doces, enquanto nadei até o fundo de meu corpo, e por isso me acharão narrando em primeira pessoa e outras vezes como as outras flores que moram em mim, pois sou uma floresta múltipla e inconclusa. Meus processos da vida/arte não têm resultados, nem dados, só têm experiências, exercícios que saem das minhas memórias líquidas de lá da Venezuela e de meu percurso Rios-risos, daqui de Belém do Pará. 2019-08-26T14:39:22Z 2019-08-26T14:39:22Z 2019-06-26 Dissertação GARCIA, Maryori Katherine Cabrita. Amatória: práticas artísticas de uma feminista que reescreveu uma parte da memória líquida de seu corpo. Orientadora: Cláudia do Amaral Leão. 2019. 430 f. Dissertação (Mestrado em Artes) - Programa de Pós-Graduação em Artes, Instituto de Ciências da Arte, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11535 . Acesso em:. http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11535 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Pará Brasil Instituto de Ciências da Arte UFPA Programa de Pós-Graduação em Artes 1 CD-ROM
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