A S?ndrome Cardiopulmonar por Hantav?rus ? uma antropozoonose grave, com taxa de letalidade entre 40% a 60%, e que ocorre somente no continente Americano. Com o objetivo de detectar anticorpos anti-hantav?rus em amostras biol?gicas de roedores silvestres o Instituto Evandro Chagas (IEC) desenvolveu uma prote?na recombinante baseada na sequ?ncia do gene N de hantav?rus circulantes na Amaz?nia, visando ? padroniza??o de um m?todo imunoenzim?tico (ELISA). Para isso, foram selecionadas 20 amostras sabidamente positivas e 20 amostras sabidamente negativas de roedores silvestres capturados durante estudos eco-epidemiol?gicos realizados pelo IEC com intuito de estabelecer os valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos, acur?cia e curva ROC do protocolo de ELISA indireto, onde foi utilizado duas prote?nas recombinantes de hantav?rus, HTN-CONS e HTN-120, e ant?geno negativo (prote?na recombinante TOP7). Os desempenhos das prote?nas recombinantes foram comparados ao protocolo de ELISA do ant?geno ANDES utilizado na rotina. Posteriormente, 419 amostras de roedores silvestres capturados na ?rea da Vale do Rio Doce, foram testadas por cegamento tanto pelo ELISA ANDES quanto pelo ELISA HTN-CONS. A concentra??o dos ant?genos recombinantes HTN-CONS, HTN-120 e TOP7 foi 4?g/ mL e a concentra??o final do conjugado foi de 1:500. O teste apresentou 100% de sensibilidades para ambas prote?nas(HTN- CONS/ 120) e 100% de especificidade para a prote?na HTN-CONS e 95,83% para a HTN-120. A analise da curva ROC, mostrou que o ELISA HTN-120 obteve melhor desempenho (0,15). As amostras pertencentes ao projeto Vale do Rio Doce, foram negativas para os dois ant?genos (HTN- CONS e ANDES). Por fim, conclu?-se que o protocolo de ELISA HTN-CONS apresentou a mesma sensibilidade/especificidade que ELISA ANDES e que o ELISA HTN-120 obteve uma sensibilidade um pouco maior que os ELISA HTN-CONS/ ANDES. Mais estudos tornam-se necess?rios para definir se h? a circula??o de hantav?rus na ?rea da Vale do Rio Doce
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