O desenvolvimento da formação docente do campo sempre exigiu planejamento e valorização desse contexto tão diverso, rico, mas que demanda atenção para as especificidades. Quando acrescentamos inclusão e surdez, percebemos um desafio bem maior. O objetivo deste trabalho é discutir o processo de inclusão, em especial, do estudante surdo, a partir da formação de
docentes que se encontram a trabalhar no campo. Para tanto, foi necessário buscar amparo em Arroyo (2019), Caldart (2009), Caldart et al. (2012), Skliar (1997, 2005), Skliar e Lunardi (2000), Quadros (2005, 2008), Hage (2014). Além de analisar a Legislação de Políticas Públicas da Educação do Campo, a instauração da Lei 9.394/96 – por representar o aporte que sustenta as bases e diretrizes da educação brasileira, o Decreto 7.352/2010 por propor a política de educação do campo, além do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – Pronera; a Lei 13.146/2015 – por ser a Lei Brasileira de Inclusão; a Lei 10.436/2002 que legalizou a Língua Brasileira de Sinais como comunicação e expressão dos surdos, e o Decreto 5.626/2005, por defender a inclusão da
Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores. Percebeu-se que tais ações, favoreceram perspectivas mais inclusivas no campo e nos demais âmbitos da educação brasileira.
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