No Pará, o jornalismo policial é conhecido por uma linguagem de fácil entendimento e por expor a violência de forma explícita. Nessa perspectiva, indagamos: é possível produzir um jornalismo policial contemporâneo diferente? Essa é a proposta do presente artigo que busca fazer uma reflexão acerca do tema, considerando o jornalismo como uma forma de narração da história do presente e do cotidiano, tendo o relato de experiência com o jornalismo policial paraense para além do sangue como eixo principal, ou seja, narrar o cotidiano do jornalista diante da dor dos outros. Toma-se como procedimentos metodológicos a análise narrativa e de experiência, amparada em Motta e a concepção de jornalismo humanizado em Jorge Kanehide Jijuim, além da discussão sobre o jornalismo em si baseada em Peres. Como exemplos de experiências de jornalismo humanizado no Pará, toma-se como ponto de referência reportagens de autoria própria.
|
