Artigo

Influência dos sistemas de equilíbrio e da força muscular periférica no risco de quedas de idosos diabéticos em internação hospitalar

Introdução: Entre as doenças crônicas não transmissíveis, a diabetes mellitus (DM) se destaca como uma das mais prevalentes. Estima-se no Brasil que 20% dos idosos acima de 65 anos são diabéticos, e há uma estimativa de que em 2035 esse número se eleve para 35%. Objetivo: Avaliar a influência dos si...

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Autor principal: BERNARDO, Elizabeth Bonfim
Grau: Artigo
Publicado em: 2022
Assuntos:
Acesso em linha: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4002
Resumo:
Introdução: Entre as doenças crônicas não transmissíveis, a diabetes mellitus (DM) se destaca como uma das mais prevalentes. Estima-se no Brasil que 20% dos idosos acima de 65 anos são diabéticos, e há uma estimativa de que em 2035 esse número se eleve para 35%. Objetivo: Avaliar a influência dos sistemas de equilíbrio e da força muscular periférica no risco de quedas de idosos diabéticos em internação hospitalar. Metodologia: Tratou-se de um estudo do tipo caso-controle, transversal, analítico e descritivo. No qual, a Avaliação da Mobilidade Orientada pela Performance (POMA Brasil), foi aplicada como parâmetro para o risco de queda e relacionada com força muscular periférica e sistemas de equilíbrio: visual, vestibular, vibratório, tátil, propriocepção e cinestesia. Resultados: As pontuações dos escores do instrumento POMA (p < 0.01) e do MRC (p < 0.05) obtiveram valores significativamente inferiores no grupo caso em relação ao grupo controle. Em contrapartida, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em relação às variáveis dos sistemas de equilíbrio. Verificou-se correlação moderada e diretamente proporcional (r2= 0.44) entre os escores da POMA e os escores de MRC. A correlação entre POMA e os dias de internação dos participantes da pesquisa foi moderada e inversamente proporcional (r2= - 0.49). Conclusão: Idosos com diabetes mellitus hospitalizados apresentaram maior risco de quedas quando comparados àqueles que não apresentam esta comorbidade. Ademais, a redução da força muscular periférica pode ser um fator de influência na ocorrência de quedas.