Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa, que teve como objetivo
identificar possíveis indícios de transtorno de Discalculia em estudantes de uma turma do
segundo ano do Ensino Médio de uma Escola Publica, na perspectiva de fazer um prédiagnóstico.
A motivação para este estudo partiu de reflexões sobre a atuação do professor e as dificuldades dos estudantes em relação à Matemática e como este assunto está banalizado, promovendo assim uma acomodação e tornando mais difícil a identificação de possíveis transtornos de aprendizagem. Deste modo, partimos da pergunta norteadora: Que indícios de Discalculia podem ser percebidos em uma turma do Ensino Médio? Iniciamos esta pesquisa pelo levantamento das teorias que discutem a temática investigada, fazendo dos estudos realizados por esses teóricos a fundamentação das discussões postas na construção deste texto. O estudo foi realizado em uma turma com dezesseis estudantes do Ensino Médio de uma escola pública, localizada no município de Castanhal-PA. Para o
levantamento das informações, fizemos uso de um teste de Discalculia, e observação em campo. As análises dos dados foram feitas a partir das respostas dadas pelos sujeitos envolvidos e fundamentadas pelas teorias referenciadas na introdução. Os resultados dessas análises apontam que no contexto estudado, do total de 16 estudantes que participaram da pesquisa, constatamos que cinco deles apresentam indicativos de Discalculia. Assim, consideramos relevante discutir acerca dessa temática desde a graduação, pois quanto mais conhecimento os professores em formação obtiverem acerca desta temática, maior será a probabilidade de identificar esses transtornos e contribuir para
um diagnóstico.
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