A desmotivação nas aulas de ciências é um fato recorrente nas escolas pú-blicas podendo ser atribuído a diversos fatores, como aulas primordialmente tradicionais teórico/expositivas, falta de relação da teoria com a prática, salas superlotadas e pro-fessores desestimulados a promover um ensino diferenciado e motivador entre outros. As aulas práticas podem ser usadas como uma estratégia de ensino eficiente para pro-mover um ensino de qualidade voltado para a realidade do aluno e o meio em que vive, trazendo a ciência para dentro das salas de aulas através de métodos e materiais sim-ples e de fácil manuseio, com sua eficiência comprovada desde que relacionada com a teoria. O objetivo desta pesquisa foi estimar e contextualizar a proporção de professores de Ciências que usam aulas práticas como ferramenta metodológica no ensino de ciên-cias em escolas municipais do município de Tome-Açú/ (PA), como estratégia para fa-cilitar o ensino aprendizagem nos conteúdos de ciências. A fim de avaliar o uso dessa estratégia, foi aplicado um questionário para trinta e três professores de ciências da rede municipal de ensino em doze das noventa e seis escolas do município, para avaliar a ocorrência dessa ferramenta. A pesquisa comprovou que ainda há um número signifi-cativo de professores (36%) que não utilizam este método, os principais motivos men-cionados pelos professores nos questionários, foram destacados: a indisponibilidade de materiais fornecidos pela escola, espaço inadequado, sala superlotas e falta de tempo para planejamento destas atividades. Os profissionais que utilizam esta ferramenta, cerca de 64%, afirmam obter grandes resultados além do entusiasmo dos alunos ao participarem desse tipo de aula. Cabe ressaltar que iniciativas que visem a maior utili-zação de aulas práticas no ensino de ciências são imprescindíveis para melhoria do processo de ensino e aprendizado, este que pode ocorrer de forma prazerosa, motiva-dora e interessante.
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