Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação

Autismo e inclusão : aspectos da ação docente em uma escola pública de Castanhal – PA

O autismo caracteriza-se por uma série de condutas comportamentais como a frágil interação direta e clara com outras pessoas, movimentos de comportamento restritos, estereotipados, ritualizados e a limitação ou ausência de comunicação verbal. Por conta dessa generalização de características – “categ...

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Autor principal: SILVA, Suane Priscila Porpino da
Grau: Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação
Publicado em: 2018
Assuntos:
Acesso em linha: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/520
Resumo:
O autismo caracteriza-se por uma série de condutas comportamentais como a frágil interação direta e clara com outras pessoas, movimentos de comportamento restritos, estereotipados, ritualizados e a limitação ou ausência de comunicação verbal. Por conta dessa generalização de características – “categorias de analise” - se faz necessário uma abordagem cautelosa para que a criança real não desapareça em meio a essas categorias. O tema Autismo, ainda é pouco conhecido por profissionais da área da educação, bem como, por demais profissionais que tem a responsabilidade de lidar com o que se considera “transtorno”; tema que vem sendo discutido com maior frequência atualmente, devido demandas de alunos com autismo que são inseridos em ambiente escolar regular. Muito vem se especulando e se pesquisando sobre se há um único foco reverbere em uníssono uma definição fechada do que é o autismo e como se deve realizar a educação deste aluno. Por este motivo, o presente trabalho, tem como objetivo geral: analisar as características na prática docente em uma turma regular do 2º ano do ensino fundamental na escola municipal com a presença de um aluno com autismo, associado a uma intervenção dentro de sala de aula regular para a inclusão do aluno com autismo. Nossas arguições começaram construindo diálogos com autores como Declaração de Salamanca, 1994; Barbosa, 2007; Sassaki, 1997; Rodrigues, 2006; Lima, 2006; Alves, 2002; Kupfer, 2010; Cunha, 2012 e Moreira, 2005. Utilizamos como paradigma metodológico as pesquisas de referências qualitativas, autores como Pissette, 2010; Taylor e Bogdan, 1984; Danna (1986), Bervian, Cervo e Da Silva (2007), nos deram suporte para a análise dos relatos e da observação da professora do ensino fundamental em relação à inclusão do aluno com autismo. Penso a inclusão em campos políticos, culturais e educacionais; inserir não é adaptar, mas acolher, cuidar para que a criança sinta pertencer-se a esses territórios geográfico e afetivo, as salas de aula regular e AEE, aos contextos de aprendizagens, significando e subjetivando possibilidades de aprender e apreender conhecimentos.