Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação

Riqueza de Caesalpinioideae (Fabaceae) na Volta Grande do Xingu, Pará, Brasil

A Volta Grande do Xingu está localizada no estado do Pará, na região Amazônica, abrangendo os municípios de: Altamira, Vitória do Xingu, Anapu e Senador José Porfírio. Fabaceae ou Leguminosae é a família de angiospermas mais rica na Amazônia brasileira com 1.156 espécies, das quais 775 ocorrem...

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Autor principal: NASCIMENTO, Sandy Raine Rosa do
Grau: Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação
Publicado em: 2023
Assuntos:
Acesso em linha: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5582
Resumo:
A Volta Grande do Xingu está localizada no estado do Pará, na região Amazônica, abrangendo os municípios de: Altamira, Vitória do Xingu, Anapu e Senador José Porfírio. Fabaceae ou Leguminosae é a família de angiospermas mais rica na Amazônia brasileira com 1.156 espécies, das quais 775 ocorrem no estado do Pará. Dentre as subfamílias pertencentes a família Fabaceae, Caesalpinioideae é a segunda subfamília com maior riqueza de espécies. No entanto, a crescente ação antrópica ameaça a diversidade de espécies dessa subfamília na Amazônia brasileira, demostrando a importância de estudos florísticos, os quais fornecem informações sobre áreas de vegetação, úteis para a criação de modelos de conservação de áreas perturbadas ou degradas pela ação antrópica. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar a riqueza de espécies da subfamília Caesalpinioideae, na região da Volta Grande do Xingu, Pará, através de buscas no banco de dados do Species link (disponível em: http://www.splink.cria.org.br) e no sistema JABOT (disponível em http://jabot.jbrj.gov.br), além de consultas ao acervo do Herbário Padre José Maria de Albuquerque (HATM). Foram registradas 105 espécies distribuídas em 28 gêneros. O gênero Inga foi o mais representativo em número de espécies (26) e de espécimes (60). O gênero Tachigali se destacou nesse checklist, com três espécies endêmicas, das cinco registradas para a área de estudo. Os dados obtidos demostram a necessidade de mais estudos florísticos da subfamília Caesalpinioideae na região da Volta Grande do Xingu, a qual está sendo ameaçada pela ação antrópica e que carece de estudos botânicos, gerando informações que possam ser úteis para subsidiar a identificação de áreas prioritárias para conservação.