Os espaços não formais são considerados grandes aliados da educação formal e para a formação científica dos estudantes, estimulando o interesse e curiosidade sobre o ensino através da sua potencialidade pedagógica. Diante disso, temos como objetivo analisar as narrativas memorialísticas de licenciandos a fim de discutir o papel dos espaços não formais nas suas vivências escolares da Educação Básica e na formação dos mesmos. O método de investigação foi a pesquisa narrativa, utilizando os relatos memorialísticos produzidos no contexto da disciplina de “Estágio I: Espaços Não Formais” com uma turma de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará–Campus Bragança. Os relatos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo. Discutimos os resultados sobre os significados das experiências desses licenciandos em três categorias de análise: i) Identificação dos Espaços Não Formais, que apresenta e discute os tipos de espaços que os estudantes visitaram em seus anos escolares; ii) Contribuições para aprendizagem, em que discutimos o papel dos espaços não formais para o fortalecimento da relação teoria e prática, percepção da realidade, contextualização e maior engajamento e participação dos estudantes; iii) Contribuição dos Espaços Não Formais para escolha da carreira profissional, na qual evidenciamos o quanto as vivências nos espaços não formais puderam contribuir para despertar o interesse em cursar Ciências Biológicas. A partir das memórias escolares é possível perceber e reafirmar o importante papel que os espaços não formais desempenham na vida escolar dos estudantes e sua forte contribuição nos processos de educação científica e formação social e acadêmica.
|
