O ensino da língua brasileira de sinais (Libras) tem sido baseado em uma abordagem que privilegia o ensino de sinais descontextualizados, não considera nem o status da língua, nem o nível de aprendizagem dos alunos e lança mão de metodologias que favorecem apenas uma pequena parcela dos alunos. Diante disso, o objetivo deste trabalho é discutir o processo de ensino-aprendizagem da Libras em cursos livres de nível básico sob a luz da Teoria da Complexidade (TC), analisando os estados atratores na trajetória de um participante surdo e outro ouvinte. Para isso, foi feito um estudo de caso e por meio de observações foram coletados dados com a complementação de entrevista com os participantes, a partir daí, se estabeleceu a trajetória dos mesmos. Os resultados demonstraram
que os dois participantes, em sua trajetória, passaram por estados atratores, que foram influenciados por uma série de fatores. Com isso, podemos refletir e repensar comportamentos de questões gerais relacionadas ao ensino-aprendizagem, com um ensino pautado em ações metodológicas que vislumbrem a complexidade da sala de aula e os sistemas complexos dos alunos que se adaptam a todo o momento.
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