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Dissertação
Conflitos fundiários e ambientais no Projeto de Assentamento Extrativista PAE Botos, Município de Humaitá/AM
Atualmente, a região amazônica, especialmente o município de Humaitá/AM, destaca-se pelo crescimento econômico e concentração de desmatamento e terras, atraindo a expansão da pecuária e soja pelo preço mais barato de suas terras, inclusive em territórios da reforma agrária. O desmatamento está ligad...
Autor principal: | Cardoso, Katarina Moraes |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/1345431925058338 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2024
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10538 |
Resumo: |
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Atualmente, a região amazônica, especialmente o município de Humaitá/AM, destaca-se pelo crescimento econômico e concentração de desmatamento e terras, atraindo a expansão da pecuária e soja pelo preço mais barato de suas terras, inclusive em territórios da reforma agrária. O desmatamento está ligado à ocupação da terra promovida pelo mercado privado que possui a exploração intensiva dos recursos naturais como propósito. A pesquisa foca no sul do Amazonas, uma área no arco do desmatamento, sob pressão de grupos econômicos envolvidos na exploração de recursos naturais em função do agronegócio, o que acaba intensificando o conflito nos assentamentos rurais. O objetivo do estudo é analisar os conflitos fundiários e a descaracterização ambiental no PAE Botos, compreendendo os desafios enfrentados pelos povos tradicionais. A metodologia utilizada envolveu trabalhos de campo para entrevistas com a comunidade de Pirapitinga, no PAE Botos e análise do desmatamento nesse assentamento, utilizando dados espaciais secundários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A comunidade Pirapitinga, composta por moradores que vivem em casas de madeira com acesso limitado à infraestrutura, depende da agricultura familiar e do extrativismo, sofre com a baixa remuneração e conflitos. Assim, conclui-se que é essencial implementar políticas públicas eficazes que respeitem as comunidades rurais, promovendo o desenvolvimento sustentável e reduzindo conflitos. O diálogo entre camponeses e autoridades é crucial para a justiça social e a melhoria das condições de vida no campo. |