O processo de desenvolvimento de novos produtos dividi-se basicamente em cinco
etapas: identificação de oportunidade e desenvolvimento do conceito, planejamento
e especificação do produto, desenvolvimento e processo de engenharia do produto,
teste e avaliação, e início da produção. A etapa de teste permite assegurar que o
novo produto é confiável e está de acordo com as necessidades do cliente. Nesta
etapa, a engenharia avalia se o produto está conforme por meio de ferramentas
experimentais. Uma destas ferramentas é o transdutor comumente utilizado para
medir deformações conhecido como extensômetro. Embora os extensômetros
apresentem ampla aplicação, a utilização da cola para fixação na superfície do corpo
pode comprometer os resultados de uma medição. Uma proposta para os problemas
relacionados à fixação do extensômetro é imprimir o extensômetro na superfície do
corpo a ser analisado por meio de impressão de tintas que utilizam nanopartículas
metálicas. O processo de impressão consiste em depositar gotas de suspensão
extremamente finas na superfície de um corpo flexível polimérico. Como objetivo,
este trabalho avaliou a performance do extensometro impresso, obtido por meio de
impressão de tinta condutiva de prata, sobre a superfície de um material flexível.
Para isso, descrevem-se as características do extensometro convencional e do
extensometro impresso, aplica-se o extensometro convencional e o impresso na
superfície de um material polimérico flexível por meio dos métodos convencionais de
fixação e impressão de nano-partículas condutivas respectivamente, comparam-se
as características e medições dos extensômetros convencional e impresso por meio
de ensaios mecânico: de tração e flexão, e avaliam-se as vantagens e desvantagens
do extensômetro impresso. Os resultados obtidos pelo novo conceito de
extensômetro apresentaram-se bastante satisfatórios nas avaliações experimentais.
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