/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Dissertação
Vulnerabilidade e segurança hidroclimatológica no Alto Solimões: o caso das Vilas de Belém do Solimões e Campo Alegre / Amazonas
Os eventos extremos na Amazônia tornaram-se mais comuns nos últimos 30 anos e com isso, significativos impactos no cotidiano dos amazônidas, diretamente ligados a hidroclimatologia, puderam ser observados. Tanto na qualidade de vida, quanto nos deslocamentos e no próprio funcionamento urbano, o n...
Autor principal: | Pinheiro, Heitor Paulo |
---|---|
Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7229115390640506 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5416 |
Resumo: |
---|
Os eventos extremos na Amazônia tornaram-se mais comuns nos últimos 30 anos e com isso,
significativos impactos no cotidiano dos amazônidas, diretamente ligados a hidroclimatologia,
puderam ser observados. Tanto na qualidade de vida, quanto nos deslocamentos e no próprio
funcionamento urbano, o nível das águas dos rios e quantidade de chuvas são fatores de suma
importância para região. Portanto, indagamos neste trabalho, qual a influência dos eventos
hidroclimatológicos atípicos/extremos nas dinâmicas humanas da Amazônia, principalmente
nas Vilas de Campo Alegre e Belém do Solimões/Alto Solimões – AM? Para responder tal
indagação foi importante compreender as dinâmicas da enchente e vazante, chuvas e
estiagens, além das dinâmicas sociais que são afetadas por tais eventos. Assim, dinâmicas,
fixos e fluxos passam a sair de uma mera representação do real para o entendimento da
realidade e de um olhar geográfico da região. Para tal, utilizamos técnicas de mapeamento,
informações secundárias peruanas, dados oficiais da ANA/ORE-HYBAM (brasileiros) e de
outros órgãos, registros em mídia, além da vivência intrínseca da geografia. Objetivamos
assim, entender e descrever o regime hidroclimatológico da região, gerando um indicador de
vulnerabilidade e segurança hidroclimatológica, subsidiando políticas públicas que
funcionem, resultando num sistema de suporte à decisão em cenários de eventos extremos.
Por tanto, pôde-se observar que mesmo com a farta oferta de água em toda região, existem
pontos de vulnerabilidades crônicas, sendo a falta de água potável uma realidade nas vilas
estudadas. Noutro ponto, mesmo com todas as tecnologias envolvidas, tornou-se difícil prever
cheias e secas extremas. Por fim, prever atipicidades com exatidão e seus impactos nos locais
estudados, atualmente, não é possível. Resolução para os problemas locais de qualidade de
vida sim! E por isso devem ser incentivados. |