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Tese
Trabalho e educação: precarização da formação e profissão do pedagogo na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas
A tese “Trabalho e Educação: precarização da formação e profissão do pedagogo na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas” assumiu como fundamentos teóricos as contribuições de Marx (1997),Gramsci (1980), Leher e Lopes (2008), Kuenzer (2011), Gatti, Barreto e André (2011) e Antun...
Autor principal: | Nogueira, Jocélia Barbosa |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/0459825752592236 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2018
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6095 |
Resumo: |
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A tese “Trabalho e Educação: precarização da formação e profissão do pedagogo na Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Amazonas” assumiu como fundamentos teóricos as
contribuições de Marx (1997),Gramsci (1980), Leher e Lopes (2008), Kuenzer (2011), Gatti, Barreto e
André (2011) e Antunes (2011). O corpus foi constituído por 16 docentes e 6 egressos da
FACED/UFAM. A pesquisa parte da análise documental do PPPC da FACED/UFAM como política
de formação do pedagogo que se articula ou não à profissão e da pesquisa de campo realizada em
escolas da rede municipal de ensino. O método de abordagem deste estudo sustentou-se nas
concepções do Materialismo Histórico e Dialético e nas categorias emergentes, elaboradas a partir da
Análise Discursiva Textual (ATD), de Moraes e Galiazzi (2011). Trabalho, educação, formação e
profissão foram as categorias que nortearam esta tese. Os egressos declararam que há lacunas de
formação prática para o enfrentamento do cotidiano escolar e confirmam que a teoria trabalhada na
graduação para o ensino fundamental não atende as necessidades da sala de aula. Das falas dos
egressos emergiram termos como “sobrevivência” para a concepção do trabalho e, para profissão,
“exercício” e “atribuição de função”, termos que limitam e precarizam as relações de trabalho. Os
docentes revelaram, em sua maioria, que suas concepções fazem retomadas ao PPPC, que as
categorias estão interligadas teoricamente, mas desarticuladas na prática. Para 77% destes, a reforma
do curso de Pedagogia emerge de ajustes neoliberais, 72% defenderam que há precarização das
condições do trabalho e desvalorização do pedagogo, 38% afirmaram que a articulação da formação
com a profissão não ocorre, 61% afirmaram que as dimensões pedagógicas não se efetivam na
formação e 68% declararam que o perfil do curso é a docência; também destacaram: a) fragilidades
pela falta de articulação e ausência de políticas claras de sociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão; b) necessidade de reformulação do curso; c) falhas no atendimento às necessidades
educacionais; d) ausência de concepção emancipatória no PPPC; e) ênfase na visão de ensino
mercadológico. As DCNs endossam a precarização da formação e da profissão do pedagogo ao
legitimar vários campos de atuação. “Os professores da FACED/UFAM têm negatividade frente à
precarização das condições de trabalho no curso da Pedagogia e, mesmo que os egressos indiquem
satisfação com a formação teórica da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas,
revelam fragilidades para o exercício da profissão no ensino fundamental”. A tese promove a
discussão, confirma a precarização da profissão do pedagogo e sugere proposta curricular para o Curso
de Pedagogia da FACED/UFAM, com o intuito de contribuir para uma formação que supere a
fragmentação entre teoria e prática, sustentada numa concepção emancipatória frente à lógica
neoliberal predominante no curso. |