/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Tese
Trajetórias do imaginar: migrações de afetos, memórias e sentidos
As trajetórias do imaginar dizem respeito ao ir e vir por entre movimentos afetivos e criativos, por um arcabouço de imagens mnemônicas resultantes de afecções, afetos e passado convertido em experiência, por entre rotas migratórias de vida de uma família de emigrantes nordestinos residentes em Rora...
Autor principal: | Gonçalves, Larissa Silva |
---|---|
Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/4284730616452174 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2018
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6361 |
Resumo: |
---|
As trajetórias do imaginar dizem respeito ao ir e vir por entre movimentos afetivos e criativos, por um arcabouço de imagens mnemônicas resultantes de afecções, afetos e passado convertido em experiência, por entre rotas migratórias de vida de uma família de emigrantes nordestinos residentes em Roraima. Este contexto serve de base para a visualização do arcabouço simbólico, que se movimenta entre as experiências dos mais velhos, os avós e as apropriações das crianças, os netos, caracterizando o grupo focal intergeracional deste trabalho. As migrações geográficas, afetivas e simbólicas, experimentadas pelo grupo oferecem as imagens para refletir sobre as trajetórias do imaginar humano, o objeto deste trabalho, cujo objetivo geral é compreender a pertinência das relações intergeracionais para o desenvolvimento da imaginação da criança e refletir acerca do conjunto de memórias que se tornaram perceptíveis através das narrativas de causos e histórias das vidas, dos integrantes familiares. Objetiva-se também elaborar um desenho teórico das dimensões culturais, sociais, afetivas e cognitivas, que envolvem o imaginar da criança. E analisar o desenvolvimento da imaginação em contexto de educação não formal visando levantamento de dados para um diálogo com as práticas educativas no espaço escolar. Segundo a perspectiva de um método dialógico envolvendo estratégias da etnografia e de histórias de vida prioritariamente, se desenvolve o trabalho a partir das falas dos integrantes da família que apresentam o contexto empírico do trabalho para daí encaminhar um diálogo teórico com os conceitos de topofilia de Tuan, imaginação material de Bachelard, experiência de Benjamin e mediação de Vygotsky. Estas vozes principias são fios condutores para as discussões acerca das categorias surgidas em campo, quais sejam, afeto, passado e migração; tal trama empírico-teórica resulta no clarear da relação entre afeto e imaginação e nas contribuições do imaginar para o exercício de recriação de significações humanas. |