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Dissertação
Processos adaptativos do doente renal crônico à hemodiálise: na perspectiva da teoria de Calista Roy
RESUMO SILVA, A.C. Processos adaptativos do doente renal crônico à Hemodiálise: na perspectiva da teoria de Calista Roy. 2018. Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é atualmente considerada um macro problema de saúde pública com proporções globais, impactando negativamente na expectativa e Q...
Autor principal: | Silva, Alessandra Cristina da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7572869183293316 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2019
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7208 |
Resumo: |
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RESUMO
SILVA, A.C. Processos adaptativos do doente renal crônico à Hemodiálise: na perspectiva da teoria de Calista Roy. 2018.
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é atualmente considerada um macro problema de saúde pública com proporções globais, impactando negativamente na expectativa e Qualidade de Vida (QV) dos doentes, demandando parte significativa dos recursos e gastos para a saúde. É definida como anormalidade da função ou estrutura dos rins, atuantes por mais de três meses com repercussões e implicações para a saúde de seus portadores. Objetivo: Descrever processos adaptativos dos pacientes crônicos à hemodiálise sob a luz da Teoria de Enfermagem de Calista Roy. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. A amostra aleatória simples foi composta por 150 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de entrevista, utilizando-se questionário com questões relativas a dados sociodemográficos, clínicos ao tratamento hemodialítico e instrumento de (QV) (Kidney Disease-Quality of Life Short Form KDQOL-SF-36). A coleta dos dados ocorreu entre março e julho de 2018. Os dados foram organizados e analisados estatisticamente no programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21, Foram descritos e analisados, conforme as variáveis de interesses. Nas variáveis categóricas constituíram-se em frequência absoluta (n) e relativa (%), e para as variáveis numéricas em medidas numéricas (média, mediana, desvio padrão). Resultados: O estudo incluiu 150 participantes, com idade média de 53,67 anos, sendo a maioria homens (54 %), casados (53,40%), média de 3,9 anos de escolarização, 79,3 % reside na capital, 18,7% no interior e 2 % em outros estados da região Norte. Renda familiar, 49,3% recebe um salário mínimo. A maioria 76% recebe benefício por invalidez/doença. Sobre a religião, 48% autorreferiram ser evangélicos. No que se refere a doenças associadas, 85,3% informaram ser hipertensos e 44% ter Diabetes tipo 2. O serviço de saúde mais procurado foi o da rede pública com 87,3% e 12,7% no setor privado. Sobre a quantidade de tempo no tratamento de hemodiálise (HD): 70,6% afirmou está entre um a cinco anos, sendo a Fístula Arteriovenosa (FAV), 80% o tipo de acesso vascular à hemodiálise mais utilizado. Sobre o KDQOL-SF36 dimensões indicou baixa QV para função física (17,39%), sobrecarga da doença renal dos pacientes (36,46%), trabalho (25,33%) e função emocional (37,39%). QV boa dimensões: incentivo da equipe de diálise no tratamento (83,42%) e função sexual (83,85%). As associações entre as dimensões da QV, aspectos sociodemográficos e clínicos apontaram significância com p>valor 0,05 entre: lista dos sintomas e problemas; sobrecarga da doença; suporte social; incentivo da equipe de diálise; função física; dor; saúde geral; bem estar emocional; função social; energia/fadiga. Conclusão: A DRC e sua correlação com as dimensões da QV foram afetadas negativamente nas dimensões da saúde. Os determinantes socioeconômicos da saúde/doença evidenciam níveis de prejuízo na QV. Os aspectos socioeconômicos baixos, limitantes e/ou distantes da clínica dos entrevistados, associados à localização da moradia apontou ser prejudicial para quem mora longe da clínica de HD. O modo fisiológico-físico e a interdependência na adaptação aos pacientes em HD junto com o enfrentamento dos pacientes apontam prejuízo no decorrer do tratamento. O papel dos enfermeiros, sobretudo na aplicação de marcos teóricos e coleta de dados pela equipe de enfermagem ao detectar situações de vulnerabilidade, contribui para o apoio nesta dimensão, com mais suporte social. |