A tese intitulada “Processos de formação e autoformação de professores(as) formadores(as) da Educação Infantil na SEMED/Manaus: vivências à luz da perspectiva histórico-cultural”, inserida na Linha de Pesquisa Formação e Práxis do(a) Educador(a) Frente aos Desafios Amazônicos do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, preocupa-se em compreender as contribuições de uma proposta de formação continuada para os processos de formação e autoformação e de construção da identidade de professores(as) formadores(as) da Equipe Rede Colaborativa/Polo de Formação Continuada da Educação Infantil, que trabalham na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), da SEMED/Manaus, por constituir-se nas inquietações e no lócus de trabalho da pesquisadora. A pesquisa assume a Teoria Histórico-Cultural como base conceitual e metodológica, a partir dos objetivos: (re)conhecer quem é o(a) professor(a) formador(a) lotado(a) na Equipe Rede Colaborativa de Formação Continuada/Polo – Educação Infantil, da DDPM/SEMED; identificar e analisar de que maneira se dá o processo formativo e autoformativo do(a) professor(a) formador(a) e como tal processo impacta na construção de sua identidade; entender como os(as) professores(as) formadores(as) se (re)conhecem no percurso da profissão e indicar possibilidades de caminhos que possam contribuir com os processos de formação e autoformação do(a) professor(a) formador(a). Realizamos, ao longo de 2018, uma pesquisa de campo com treze encontros com formação e seis conversas individuais com sete professores(as) formadores(as), sujeitos da pesquisa. Os dados produzidos foram registrados em caderno de pesquisa, fotografias e gravações em áudio, focalizando especialmente os textos orais e escritos enunciados nos encontros com e entre os sujeitos. A análise dos dados empíricos utilizou-se do método genético- causal desenvolvido por Vygotski, possibilitando-nos perceber que os processos de formação continuada do(a) professor(a) formador(a) podem colaborar para a tomada de consciência a respeito do ser professor(a) formador(a), da sua formação e autoformação, desde que, na centralidade desses processos, estejam as relações que se pautem a sua pessoa e a sua profissionalidade. Para isso, devem utilizar-se, de forma intencional e sistemática, de uma ação reflexiva e dialógica como elementos mediadores que, por meio de abstrações e generalizações, possam constituir-se em atividade mobilizadora de novas construções conceituais.
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