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Dissertação
Desenvolvimento e caracterização de membranas de poli (- caprolactona) eletrofiadas e modificadas com extrato de Libidibia ferrea L. e acetato de celulose para aplicação na Odontologia
A busca por materiais constituídos de produtos naturais e desenvolvidos como veículos de liberação de compostos bioativos com propriedades e características adequadas para reparação parcial ou total de tecidos biológicos humanos, tem sido bastante estudada nos últimos anos. O extrato de Libidibia...
Autor principal: | Souza, Wanderleia Monteiro de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7682547853100466, https://orcid.org/0000-0002-0410-9391 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2021
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8500 |
Resumo: |
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A busca por materiais constituídos de produtos naturais e desenvolvidos como veículos de liberação de
compostos bioativos com propriedades e características adequadas para reparação parcial ou total de
tecidos biológicos humanos, tem sido bastante estudada nos últimos anos. O extrato de Libidibia ferrea
possui diversas propriedades como atividade antimicrobiana, antiinflamatória e cicatrizante. Este
trabalho teve como objetivo desenvolver e caracterizar membranas através do processo de eletrofiação
utilizando Policaprolactona (PCL) e modificadas com extrato de Libidibia ferrea L. (Jucá) e acetato de
celulose (AC) para aplicação odontológica. Para a preparação das amostras, o extrato hidroalcóolico de
Jucá a 7,5% foi adicionado à solução de PCL na concentração de 2%. Quatro grupos de membranas
foram avaliados: PCL e PCL+AC (Controle), PCL+Jucá e PCL+AC+Jucá. A síntese das fibras foi
realizada através do método de eletrofiação e os parâmetros para este processo, foram determinados e
fixos para todos os ensaios. As análises da morfologia das superfícies das membranas foram avaliadas
através de imagens obtidas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), e foi possível obter os
diâmetros médios das fibras. Para análise das características físicas, realizou-se o ensaio de
molhabilidade medindo os ângulos de contato de uma gota depositada sobre a superfície das membranas.
Realizou-se o teste de liberação (in vitro) de extrato de Jucá presente nas membranas por meio de
Espectroscopia Ultravioleta-Visível (UV-Vis). As membranas de PCL, PCL+Jucá, PCL+AC e
PCL+AC+Jucá foram obtidas com sucesso por eletrofiação. A morfologia revelou que as fibras com a
adição de Jucá foram bem formadas e aleatoriamente distribuídas. A adição do extrato de Jucá e acetato
de celulose na solução polimérica alterou o diâmetro das fibras. O diâmetro médio (DM) das fibras de
PCL pura foi de 1,40 μm ± 0,55 μm, enquanto que o DM das fibras de PCL+Jucá foi de1,23 ± 0,59 μm;
a membrana de PCL+AC apresentou DM = 0,94 ± 0,34 μm e a membrana de PCL+AC apresentou DM
= 1,65 ± 1,05 μm. A inclusão de Jucá e AC modificaram a superfície das membranas, alterando o ângulo
de contato. As membranas de PCL, PCL+Jucá, PCL+AC e PCL+AC+Jucá apresentaram os ângulos de
contato de 151,8°, 148,3°, 146° e 136,4°, respectivamente. O estudo de liberação in vitro indicou que
houve liberação controlada do extrato de Jucá durante 120 minutos na membrana de PCL+Jucá. A
membrana de PCL+AC+Jucá não registrou liberação em nenhuma das extrações realizadas. Pode-se
concluir que as membranas de PCL+Jucá produzidas neste estudo apresentaram propriedades
morfológicas satisfatórias representando um grande potencial para utilização e aplicação como um
dispositivo de liberação de fármaco em cavidade bucal. |