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Dissertação
Ozônio na conservação pós-colheita de bananas
A banana é uma das frutas mais consumidas do mundo, no entanto, há perda de boa parte na pós colheita, causado por falta de conhecimento técnico, com isso, o ozônio é um grande aliado na importância do processo de sanitização de alimentos, como também um dos meios alternativos para prolongar a sua v...
Autor principal: | Soares, Charle da Cunha |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/2966609874073335, https://orcid.org/ 0000-0001-6853-2693 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8624 |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-86242022-01-05T05:03:28Z Ozônio na conservação pós-colheita de bananas Ozone in post-harvest conservation of bananas Soares, Charle da Cunha Sousa, Aline Ellen Duarte De http://lattes.cnpq.br/2966609874073335 http://lattes.cnpq.br/9791377391663298 Bentes, Jânia Lilia da Silva http://lattes.cnpq.br/2285042685296081 Ootani, Marcio Akio http://lattes.cnpq.br/3474740691504754 https://orcid.org/ 0000-0001-6853-2693 Banana - Tecnologia pós-colheita Banana - Perdas pós-colheita - Prevenção CIENCIAS AGRARIAS Musa sp. Tratamento alternativo Antracnose Amadurecimento A banana é uma das frutas mais consumidas do mundo, no entanto, há perda de boa parte na pós colheita, causado por falta de conhecimento técnico, com isso, o ozônio é um grande aliado na importância do processo de sanitização de alimentos, como também um dos meios alternativos para prolongar a sua vida útil de produtos perecíveis. Este trabalho Objetivou-se os efeitos do gás ozônio para a conservação pós colheita de cultivares de banana ‘Pacovan’, ‘Prata’ e ‘Thap Maeo’. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Produto, na Pós Bio-Agro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) Universidade Federal do Amazonas – UFAM, em Manaus-AM. O trabalho foi desenvolvido em 3 etapas, levando em consideração que todas elas receberam os tratamentos do gás ozônio nas doses: 0 (controle), 0,6, 1,5 e 3,3 g L-1. Na primeira etapa, foi verificado o efeito do tratamento com o gás ozônio (O3) na qualidade microbiológica das bananas, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituída por cinco tratamentos: O3 e Hipoclorito de Sódio (1%), com três repetições cada um, e cada repetição foram feitas três diluições (10-1, 10-2, 10-3) para avaliar as Unidades Formadoras de Colônias (UFC): como a presença de Salmonella sp., contagem colônias de coliformes termotolerantes, bactérias aeróbias mesófilas e Staphylococcus aureus coagulase positivo. A avaliação foi em placas de Petri contendo meio específico para cada bactéria. Os dados obtidos foram convertidos em log de 10 e submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No segundo experimento foi avaliado o efeito da exposição ao gás O3 no controle da antracnose nos frutos. O delineamento foi em DIC, constituído por cinco tratamentos: O3 e fungicida Nativo® (1,2mL L-1), com dez repetições, com dois frutos cada. Variáveis analisadas foram severidade, incidência e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Avaliação da severidade da doença foi realizada análise de regressão e comparada em níveis de significância pelo teste t a 5% de probabilidade; a incidência e a AACPD foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A na terceira e última etapa foi avaliado o efeito do O3 no tempo de vida útil das bananas. O delineamento experimental utilizado foi em DIC, constituído por seis tratamentos: O3, Hipoclorito de Sódio (1%) e Nativo® (1,2mL L-1). Variáveis analisadas foram analise de sobrevivência com dez repetições; para o estudo da qualidade pós-colheita dos frutos, foram utilizadas quatro repetições nas avaliações iniciais e finais da vida útil. os frutos foram conservados em temperatura ambiente (27±2 ºC e umidade relativa de 65±2%). Os dados coletados na aparência externa foram submetidos à análise de sobrevivência, com a aplicação do teste LogRank, pelo programa de estatística Sigmaplot 10 e os dados das análises pós-colheita foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Todas Analises de variâncias e teste Tukey foi utilizado software livre para estatística, Sisvar. Primeiro experimento, ouve somente a presença de UFC de bactérias aeróbia mesófilas e o ozônio não teve efeito significativo. Segundo experimento, ozônio na concentração 1,5 mg L-1 teve a menor incidência no 5º dia de avaliação quando o fruto estava no 5º estádio (amarela com as pontas verdes) para ‘Pacovan’, nas concentrações 1,5 e 3,3 mg L-1 não ouve incidência e na concentração 0,6 mg L-1 na ‘Thap maeo’. Terceiro experimento, o ozônio na concentração 3,3 mg L-1 obteve o melhor resultado na ‘Pacovan’ e na ‘Thap maeo’, pois, elevou mais tempo de vida útil, e na ‘Prata foi a concentração 1,5 mg L-1. Com isso, o trabalho mostrou que ozônio tem a grande potencial como um método alternativo ao uso de agrotóxicos em bananas na pós-colheita. Banana is one of the most consumed fruits in the world, however, there is a loss of a good part in the post-harvest, caused by lack of technical knowledge, with this, ozone is a great ally in the importance of the food sanitization process, as well as one of the alternative ways to extend your life of perishable products. The objective of this work was to test the effects of ozone gas for post-harvest conservation of 'Pacovan', 'Prata' and 'Thap Maeo' banana cultivars. The experiment was carried out at the Product Technology Laboratory, at Post Bio-Agro, Faculty of Agricultural Sciences (FCA) Federal University of Amazonas – UFAM, in Manaus-AM. The work was developed in 3 stages, taking into account that all of them received ozone gas treatments in doses: 0 (control), 0.6, 1.5 and 3.3 g L-1. In the first stage, the effect of treatment with ozone gas (O3) on the microbiological quality of bananas was verified, the experimental design was completely randomized, consisting of five treatments: O3 and Sodium Hypochlorite (1%), with three replications each. , and each repetition were made three dilutions (10-1, 10-2, 10-3) to evaluate the Colony Forming Units (CFU): such as the presence of Salmonella sp., counting colonies of thermotolerant coliforms, mesophilic aerobic bacteria and Coagulase positive Staphylococcus aureus. The evaluation was in Petri dishes containing specific medium for each bacteria. The data obtained were converted into a log of 10 and submitted to analysis of variance and means compared by Tukey test at 5% probability. In the second experiment, the effect of exposure to O3 gas on the control of anthracnose in fruits was evaluated. The design was in DIC, consisting of five treatments: O3 and Nativo® fungicide (1.2mL L-1), with ten replications, with two fruits each. Variables analyzed were severity, incidence and area under the disease progress curve (AUDPC). Assessing the severity of the disease was performed by regression analysis and compared at significance levels by the t test at 5% probability; incidence and AUDPC were subjected to analysis of variance and means compared by Tukey test at 5% probability. In the third and last stage, the effect of O3 on the shelf life of bananas was evaluated. The experimental design used was in DIC, consisting of six treatments: O3, Sodium Hypochlorite (1%) and Nativo® (1.2mL L-1). Variables analyzed were survival analysis with ten repetitions; to study the postharvest quality of the fruits, four replicates were used in the initial and final evaluations of shelf life. the fruits were preserved at room temperature (27±2 ºC and relative humidity of 65±2%). The data collected in the external appearance were submitted to survival analysis, with the application of the LogRank test, by the Sigmaplot 10 statistical program, and the data from the post-harvest analyzes were submitted to the variance analysis and the means were compared by the Tukey test at 5 % probability. All analysis of variances and Tukey test was used free software for statistics, Sisvar. First experiment, hear only the presence of CFU from mesophilic aerobic bacteria and ozone had no significant effect. According to the experiment, ozone at the concentration 1.5 mg L-1 had the lowest incidence on the 5th day of evaluation when the fruit was in the 5th stage (yellow with green tips) for 'Pacovan', at the concentrations 1.5 and 3.3 mg L-1 does not hear incidence and at the concentration 0.6 mg L-1 in 'Thap maeo'. Third experiment, ozone at 3.3 mg L-1 concentration obtained the best result in 'Pacovan' and 'Thap maeo', as it increased the shelf life longer, and in 'Prata it was 1.5 mg L-1 concentration. Thus, the work showed that ozone has great potential as an alternative method to the use of pesticides on post-harvest bananas. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2022-01-04T18:16:34Z 2021-11-10 Dissertação SOARES, Charle da Cunha. Ozônio na conservação pós-colheita de bananas. 2021. 58 f. Dissertação (Mestrado e Agronomia Tropical ) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2021. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8624 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
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A banana é uma das frutas mais consumidas do mundo, no entanto, há perda de boa parte na pós colheita, causado por falta de conhecimento técnico, com isso, o ozônio é um grande aliado na importância do processo de sanitização de alimentos, como também um dos meios alternativos para prolongar a sua vida útil de produtos perecíveis. Este trabalho Objetivou-se os efeitos do gás ozônio para a conservação pós colheita de cultivares de banana ‘Pacovan’, ‘Prata’ e ‘Thap Maeo’. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Produto, na Pós Bio-Agro da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) Universidade Federal do Amazonas – UFAM, em Manaus-AM. O trabalho foi desenvolvido em 3 etapas, levando em consideração que todas elas receberam os tratamentos do gás ozônio nas doses: 0 (controle), 0,6, 1,5 e 3,3 g L-1. Na primeira etapa, foi verificado o efeito do tratamento com o gás ozônio (O3) na qualidade microbiológica das bananas, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituída por cinco tratamentos: O3 e Hipoclorito de Sódio (1%), com três repetições cada um, e cada repetição foram feitas três diluições (10-1, 10-2, 10-3) para avaliar as Unidades Formadoras de Colônias (UFC): como a presença de Salmonella sp., contagem colônias de coliformes termotolerantes, bactérias aeróbias mesófilas e Staphylococcus aureus coagulase positivo. A avaliação foi em placas de Petri contendo meio específico para cada bactéria. Os dados obtidos foram convertidos em log de 10 e submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No segundo experimento foi avaliado o efeito da exposição ao gás O3 no controle da antracnose nos frutos. O delineamento foi em DIC, constituído por cinco tratamentos: O3 e fungicida Nativo® (1,2mL L-1), com dez repetições, com dois frutos cada. Variáveis analisadas foram severidade, incidência e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Avaliação da severidade da doença foi realizada análise de regressão e comparada em níveis de significância pelo teste t a 5% de probabilidade; a incidência e a AACPD foram submetidas à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A na terceira e última etapa foi avaliado o efeito do O3 no tempo de vida útil das bananas. O delineamento experimental utilizado foi em DIC, constituído por seis tratamentos: O3, Hipoclorito de Sódio (1%) e Nativo® (1,2mL L-1). Variáveis analisadas foram analise de sobrevivência com dez repetições; para o estudo da qualidade pós-colheita dos frutos, foram utilizadas quatro repetições nas avaliações iniciais e finais da vida útil. os frutos foram conservados em temperatura ambiente (27±2 ºC e umidade relativa de 65±2%). Os dados coletados na aparência externa foram submetidos à análise de sobrevivência, com a aplicação do teste LogRank, pelo programa de estatística Sigmaplot 10 e os dados das análises pós-colheita foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Todas Analises de variâncias e teste Tukey foi utilizado software livre para estatística, Sisvar. Primeiro experimento, ouve somente a presença de UFC de bactérias aeróbia mesófilas e o ozônio não teve efeito significativo. Segundo experimento, ozônio na concentração 1,5 mg L-1 teve a menor incidência no 5º dia de avaliação quando o fruto estava no 5º estádio (amarela com as pontas verdes) para ‘Pacovan’, nas concentrações 1,5 e 3,3 mg L-1 não ouve incidência e na concentração 0,6 mg L-1 na ‘Thap maeo’. Terceiro experimento, o ozônio na concentração 3,3 mg L-1 obteve o melhor resultado na ‘Pacovan’ e na ‘Thap maeo’, pois, elevou mais tempo de vida útil, e na ‘Prata foi a concentração 1,5 mg L-1. Com isso, o trabalho mostrou que ozônio tem a grande potencial como um método alternativo ao uso de agrotóxicos em bananas na pós-colheita. |
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