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Dissertação
Avaliação do uso vacinal de peptídeos baseados na proteína OmpA de Shigella spp.
A shigelose é uma doença diarreica ocasionada por bactérias gram-negativas do gênero Shigella sp. que ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos que contribuem para um elevado índice de morbidade e mortalidade infantil, dessa forma caracterizando um grave problema de saúde pública globa...
Autor principal: | Marques, Jéssica Araújo |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/4502043823913462 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8704 |
Resumo: |
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A shigelose é uma doença diarreica ocasionada por bactérias gram-negativas do
gênero Shigella sp. que ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos que
contribuem para um elevado índice de morbidade e mortalidade infantil, dessa forma
caracterizando um grave problema de saúde pública global. Diante disso, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) determinou prioridade para o
desenvolvimento de novas estratégias para o combate contra shigelose. Dentre
estas estratégias, a busca por vacinas efetivas e de baixo custo se enquadram como
uma necessidade eminente. Assim, este estudo propôs imunizar camundongos da
linhagem BALB/c, com um peptídeo sintético (P2) selecionado a partir de uma
sequência da proteína de membrana externa A (OmpA) de Shigella, pelas vias:
intranasal utilizando esporos de Bacillus subtilis como estrutura carreadora; e
intraperitoneal utilizando a proteína carreadora KLH (keyhole limpet hemocyanin), e
posteriormente desafiá-los com dose letal deste patógeno (S. flexneri 5a M90T),
para avaliar a capacidade de proteção estabelecida pelas duas vias. Os anticorpos
anti-peptídeo produzidos ao longo das imunizações e posterior ao desafio foram
analisados por meio do teste imunoenzimático ELISA. Após o desafio, os
camundongos foram avaliados em relação ao peso e vigilância de morte. Os
resultados demonstraram que a imunização pela via intranasal não foi eficiente
quanto a produção de anticorpos sistêmicos, e consequentemente pouco protetora
frente a infecção por Shigella. Em contrapartida, a imunização de modo
intraperitoneal apresentaramm níveis elevados de anticorpos anti-peptídeo, e
apresentou considerável capacidade de proteção na infecção ocasionada por este
patógeno. Sendo assim, o peptídeo sintético P2, quando administrado pela via
intraperitoneal, apresentou potencial imunogênico e protetor contra shigelose,
confirmando ser um bom candidato a vacina. |