Esta pesquisa analisa a trajetória jornalística e cultural de Jaber Xaud, tendo como fontes as narrativas memoriais dele, de familiares e colegas de trabalho. São relatos que conversam com outros documentos, tais como: jornais, fotografias, lembranças particulares de quem viveu o período áureo dos seus programas de auditório entre os anos de 1960 até 1970, na capital Boa Vista - Roraima. A relevância em discutir a trajetória pública de Jaber Xaud, na cultura e no jornalismo, deve-se a possibilidade de observar por um novo ângulo a sobrevivência dos grupos de mando local, e como a cultura de massa torna-se uma ferramenta de sobrevivência, com peculiaridades regionais próprias nessa região setentrional da Amazônia. Tal período justifica se por sua relevância histórico-cultural, pois está inserido na estratégia de políticas fronteiriça adotadas pelo regime militar e seus governadores biônicos, permitindo que as narrativas aqui analisadas forneçam à memória coletiva regional novos elementos para um debate mais aprofundados nos aspectos históricos e culturais.
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