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Dissertação
Armário de lembranças em cabeça de menina: a reinvenção da infância na lírica de Astrid Cabral
A pesquisa tem como objetivo investigar o universo lírico da poeta amazonense AstridCabral, no que tange à reinvenção da infância. O corpus de análise materializa-se em poemas selecionados de dois livros da autora, tomados como universo de amostra: Visgo da terra (2005) e Infância em franjas (20...
Autor principal: | Alves, Hercilaine Virgínia Oliveira |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6261382996185437 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9252 |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-92522023-01-20T05:03:41Z Armário de lembranças em cabeça de menina: a reinvenção da infância na lírica de Astrid Cabral Alves, Hercilaine Virgínia Oliveira Guedelha, Carlos Antônio Magalhães http://lattes.cnpq.br/6261382996185437 http://lattes.cnpq.br/7081769664734266 Ferreira, Cacio José http://lattes.cnpq.br/1928500395861445 Rafael, Iná Isabel de Almeida http://lattes.cnpq.br/4852526158029456 Poesia brasileira - Amazonas Amazônia - Poesia LINGUISTICA, LETRAS E ARTES Infância Topoanálise Discurso parodístico Metáfora A pesquisa tem como objetivo investigar o universo lírico da poeta amazonense AstridCabral, no que tange à reinvenção da infância. O corpus de análise materializa-se em poemas selecionados de dois livros da autora, tomados como universo de amostra: Visgo da terra (2005) e Infância em franjas (2014), tendo em vista que, nessas duas obras, o eu-lírico é a mulher em revisita à menina que foi um dia. Os problemas de pesquisa que nortearam o trabalho foram assim delineados: que estratégias linguísticas e literárias Astrid Cabral utiliza, em seus poemas, para reinventar os flagrantes da infância? Quais metáforas da poeta expressam essa reinvenção? A pesquisa em busca de respostas para os problemas postos imerge no discurso poético astridiano, de dicção feminina, nos quais ouve-se a voz ora da menina, ora da mulher, já que a mulher e a menina estão frequentemente se reencontrando, em intensos diálogos. As lembranças da infância estão eternizadas em poemas plenos de inquietude, de ecos do passado, de descontentamento e de criticidade, o que faz com que o olhar sobre a infância tenha sempre um tom revisionista em relação ao passado e ao presente. O embasamento das investigações conta com os seguintes aportes teóricos: reflexões sobre a topoanálise e a poética do espaço, tal como as define Bachelard (2008); a intertextualidade e o discurso parodístico, com base em Samoyault (2008) e Sant‟Anna (2001); a metáfora como mecanismo linguístico e estético de recriação da realidade, tendo como pontos de partida as considerações de Marcuschi (2000), Lopes (1986) Sardinha (2007) e Lakoff e Johnson (2002). A pesquisa seguiu três eixos norteadores: Astrid Cabral (a poeta), a infância (o assunto) e o olhar multifacetado (o procedimento de pesquisa), e procura mostrar que a poeta quebra a lógica cartesiana que a sociedade costuma imprimir nos discursos sobre a infância, contrapondo uma amarga ironia à costumeira visão romântica a respeito do universo infantil. Com isso, Astrid Cabral poetiza os ônus e os bônus de ser criança, especialmente de ser menina, em um mundo de silenciamentos e repressão à figura feminina. The research aims to investigate the lyrical universe of the Amazonian poet Astrid Cabral, regarding the reinvention of childhood. The corpus of analysis materializes in selectedpoems from two of her books used as a sample: Visgo da terra (2005) and childhood in fringes (2014), considering that, in these two works, the lyrical self is the woman who revisits the girl she once was. The research problems that guided the work were outlined as follows: what linguistic and literary strategies. Does Astrid Cabral use, in her poems, to reinvent childhood flagrants? Which metaphors of the poet express this reinvention? The search for answers to the problems posed is immersed in the Astridian poetic discourse of feminine diction, in which sometimes the girl's voice is heard, sometimes the woman's voice, since the woman and the girl are often meeting again, in intense dialogues. Childhood memories are eternalized in poems full of disquiet, echoes of the past, discontent and of criticality, which makes the look at childhood always have a revisionist in relation to the past and the present. The basis for the investigations with the following theoretical contributions: reflections on topoanalysis and the poetics of space, as defined by Bachelard (2008); intertextuality and parody discourse, based on in Samovault (2008) and Sant'Anna (2001); metaphor as a linguistic mechanism and aesthetic of recreating reality, having as starting points the considerations of Marcuschi (2000), Lopes (1986) Sardinha (2007) and Lakoff and Johnson (2002). The search followed three guiding axes: Astrid Cabral (the poet), childhood (the subject) and the multifaceted (the research procedure), and seeks to show that the poet breaks the Cartesian logic that society usually imprints on discourses about childhood, contrasting a bitter irony to the usual romantic view of the universe childish. With this, Astrid Cabral poetizes the burdens and bonuses of being a child, especially of being a girl, in a world of silencing and repression of the female figure. FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas 2023-01-19T21:18:37Z 2022-09-09 Dissertação ALVES, Hercilaine Virgínia Oliveira. Armário de lembranças em cabeça de menina: a reinvenção da infância na lírica de Astrid Cabral. 2022. 100 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2022. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9252 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
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no que tange à reinvenção da infância. O corpus de análise materializa-se em poemas
selecionados de dois livros da autora, tomados como universo de amostra: Visgo da terra (2005)
e Infância em franjas (2014), tendo em vista que, nessas duas obras, o eu-lírico é a mulher em
revisita à menina que foi um dia. Os problemas de pesquisa que nortearam o trabalho foram
assim delineados: que estratégias linguísticas e literárias Astrid Cabral utiliza, em seus poemas,
para reinventar os flagrantes da infância? Quais metáforas da poeta expressam essa reinvenção?
A pesquisa em busca de respostas para os problemas postos imerge no discurso poético
astridiano, de dicção feminina, nos quais ouve-se a voz ora da menina, ora da mulher, já que a
mulher e a menina estão frequentemente se reencontrando, em intensos diálogos. As lembranças
da infância estão eternizadas em poemas plenos de inquietude, de ecos do passado, de
descontentamento e de criticidade, o que faz com que o olhar sobre a infância tenha sempre um
tom revisionista em relação ao passado e ao presente. O embasamento das investigações conta
com os seguintes aportes teóricos: reflexões sobre a topoanálise e a poética do espaço, tal como
as define Bachelard (2008); a intertextualidade e o discurso parodístico, com base em
Samoyault (2008) e Sant‟Anna (2001); a metáfora como mecanismo linguístico e estético de
recriação da realidade, tendo como pontos de partida as considerações de Marcuschi (2000),
Lopes (1986) Sardinha (2007) e Lakoff e Johnson (2002). A pesquisa seguiu três eixos
norteadores: Astrid Cabral (a poeta), a infância (o assunto) e o olhar multifacetado (o
procedimento de pesquisa), e procura mostrar que a poeta quebra a lógica cartesiana que a
sociedade costuma imprimir nos discursos sobre a infância, contrapondo uma amarga ironia à
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