A História nos mostra através das lendas, da literatura, da etnologia e das obras científicas, que desde a antiguidade a questão da velhice é percebida tanto pelo indivíduo quanto pela sociedade de forma diversa e muitas vezes ambígua ou contraditória, independentemente do tempo e do espaço. Não apenas as sociedades, mas, também, os próprios indivíduos velhos enxergam a velhice ora como incômoda e inútil, ora como útil e detentora de honra e sabedoria, e que esta é muito mais penosa para os pobres e para as mulheres em função da falta de recursos para o cuidado e a manutenção de sua saúde, de sua vida, assim como de sua aparência. A questão do cuidado e da educação das pessoas envelhecidas ou integrantes da Terceira Idade, cuja criação por Pierre Vellas ocorreu em 1973, com o objetivo de contribuir para melhorar a condição da velhice nas sociedades e a solidariedade entre as gerações. No Brasil o primeiro Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), foi criado em 1982 pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. No Amazonas, o pioneirismo da implementação de ações e atividades educacionais voltadas para a Terceira Idade, recai sobre a Universidade Federal do Amazonas, através do projeto de extensão denominado “Idoso Feliz Participa Sempre”, iniciado em 1993 sob a Coordenação da Professora Doutora Rita Puga. Com essa mesma preocupação, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) criou em 2007 a UnATI, hoje FUnATI, idealizada e dirigida, até o momento, pelo Dr. Euler Esteves Ribeiro, com atuação multidimensional: ensino, pesquisa, extensão e assistência, de modo que atinja uma parte significativa do universo da população envelhecida de Manaus, e a partir de 2021, de Itacoatiara e Parintins.
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