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Dissertação
Biofilmes comestíveis de amido de cará-roxo, alginato de sódio e timol para revestimento de maçãs e morangos
Biofilmes comestíveis são alternativas seguras e ecológicas às embalagens convencionais de plástico oriundo do petróleo, que podem aumentar a durabilidade dos alimentos de maneira eficiente. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi produzir biofilmes de polímeros naturais como amido extraído de ca...
Autor principal: | Rocha, Ana Luisa Farias |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6211877574047917 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-95072023-07-26T05:04:19Z Biofilmes comestíveis de amido de cará-roxo, alginato de sódio e timol para revestimento de maçãs e morangos Rocha, Ana Luisa Farias Sanches, Edgar Aparecido http://lattes.cnpq.br/6211877574047917 http://lattes.cnpq.br/9217911214522756 Carolino, Adriano de Souza http://lattes.cnpq.br/3843523331118018 Bezerra, Jaqueline de Araújo http://lattes.cnpq.br/4616893220707322 Alimentos - Conservação Acondicionamento e conservação de alimentos Alimentos - Embalagens ENGENHARIAS Biofilmes comestíveis Conservação de alimentos Polímeros Biodegradabilidade Biofilmes comestíveis são alternativas seguras e ecológicas às embalagens convencionais de plástico oriundo do petróleo, que podem aumentar a durabilidade dos alimentos de maneira eficiente. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi produzir biofilmes de polímeros naturais como amido extraído de cará-roxo, alginato de sódio e timol, caracterizá-los e aplicá-los como revestimento de maçãs e morangos para prolongar sua conservação e manter suas características organolépticas desejáveis. O amido de cará-roxo foi extraído com sucesso e, assim como o alginato de sódio, foi submetido ao processo de geleificação gerando soluções-mãe com e sem timol que foram depositadas em placas de Petri e ao secar formaram os biofilmes, processo conhecido como casting. Essas amostras foram caracterizadas através de teor de umidade, solubilidade em água e etanol, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espessura, permeabilidade de vapor d’água (PVA), opacidade, colorimetria, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e termogravimetria (TG). Já as frutas passaram por um recobrimento com essas soluções e ficaram sendo acompanhadas através da perda de peso e mudança de aspecto visual. Os teores de umidade e solubilidade em água se apresentaram dentro do esperado para os biofilmes produzidos com o objetivo visado. Os resultados da solubilidade em álcool indicam uma nova linha de pesquisa partindo de estudos de digestibilidade mais completos. Foi possível medir a espessura micrométrica dos biofilmes através das imagens de MEV, que também permitiram a observação da sua morfologia e como a aplicação de ultradispersão pode ter contribuído para uma textura porosa e com superfície irregular dos biofilmes. Os resultados também indicam que o timol pode ter contribuído para o aumento da PVA. As análises das propriedades ópticas mostraram que os biofilmes foram transparentes sem nenhum tipo de tendência de cor e a adição do timol não interferiu na opacidade. O FTIR indicou os principais grupos vibracionais dos materiais utilizados, e mostrou que o timol não mudou a composição dos biofilmes. Através das análises térmicas foi possível observar que os biofilmes tiveram estabilidade térmica maior do que os materiais isolados. Considerando que não houve grandes diferenças na performance das amostras, elegeu-se a amostra AC-Br como a mais rentável e de fácil produção como um material ecológico que contribui para a conservação de alimentos e que não oferece riscos à saúde humana. Edible biofilms are safe and ecological alternatives to conventional petroleum-based plastic packaging, which can efficiently increase food shelf life. Therefore, the objective of this work was to produce biofilms of natural polymers such as starch extracted from yams, sodium alginate and thymol, characterize them and apply them as a coating for apples and strawberries to prolong their conservation and maintain their desirable organoleptic characteristics. The purple yam starch was successfully extracted and, like the sodium alginate, it was subjected to the gelation process, generating stock solutions with and without thymol that were deposited in Petri dishes and, when dried, formed biofilms, a process known as casting. These samples were characterized by moisture content, solubility in water and ethanol, scanning electron microscopy (SEM), thickness, water vapor permeability (WVP), opacity, colorimetry, Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR) and thermogravimetry (TG). The fruits, on the other hand, underwent a coating with these solutions and were monitored through weight loss and change in visual appearance. The moisture content and solubility in water were within the expected range for the biofilms produced with the intended purpose. The solubility results in alcohol indicate a new line of research based on more complete digestibility studies. It was possible to measure the micrometric thickness of the biofilms through SEM images, which also allowed the observation of their morphology and how the application of ultradispersion may have contributed to a porous texture and an irregular surface of the biofilms. The results also indicate that thymol may have contributed to the increase in PVA. The analyzes of the optical properties showed that the biofilms were transparent without any type of color trend and the addition of thymol did not interfere with the opacity. The FTIR indicated the main vibrational groups of the materials used, and showed that thymol did not change the composition of the biofilms. Through the thermal analysis it was possible to observe that the biofilms had greater thermal stability than the isolated materials. Considering that there were no major differences in the performance of the samples, the AC-Br sample was chosen as the most profitable and easy to produce as an ecological material that contributes to the preservation of food and does not pose risks to human health. FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas 2023-07-25T14:47:34Z 2023-05-29 Dissertação ROCHA, Ana Luisa Farias. Biofilmes comestíveis de amido de cará-roxo, alginato de sódio e timol para revestimento de maçãs e morangos. 2023. 53 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2023. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9507 por Acesso Aberto application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
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TEDE - Universidade Federal do Amazonas |
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Biofilmes comestíveis são alternativas seguras e ecológicas às embalagens convencionais de plástico oriundo do petróleo, que podem aumentar a durabilidade dos alimentos de maneira eficiente. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi produzir biofilmes de polímeros naturais como amido extraído de cará-roxo, alginato de sódio e timol, caracterizá-los e aplicá-los como revestimento de maçãs e morangos para prolongar sua conservação e manter suas características organolépticas desejáveis. O amido de cará-roxo foi extraído com sucesso e, assim como o alginato de sódio, foi submetido ao processo de geleificação gerando soluções-mãe com e sem timol que foram depositadas em placas de Petri e ao secar formaram os biofilmes, processo conhecido como casting. Essas amostras foram caracterizadas através de teor de umidade, solubilidade em água e etanol, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espessura, permeabilidade de vapor d’água (PVA), opacidade, colorimetria, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e termogravimetria (TG). Já as frutas passaram por um recobrimento com essas soluções e ficaram sendo acompanhadas através da perda de peso e mudança de aspecto visual. Os teores de umidade e solubilidade em água se apresentaram dentro do esperado para os biofilmes produzidos com o objetivo visado. Os resultados da solubilidade em álcool indicam uma nova linha de pesquisa partindo de estudos de digestibilidade mais completos. Foi possível medir a espessura micrométrica dos biofilmes através das imagens de MEV, que também permitiram a observação da sua morfologia e como a aplicação de ultradispersão pode ter contribuído para uma textura porosa e com superfície irregular dos biofilmes. Os resultados também indicam que o timol pode ter contribuído para o aumento da PVA. As análises das propriedades ópticas mostraram que os biofilmes foram transparentes sem nenhum tipo de tendência de cor e a adição do timol não interferiu na opacidade. O FTIR indicou os principais grupos vibracionais dos materiais utilizados, e mostrou que o timol não mudou a composição dos biofilmes. Através das análises térmicas foi possível observar que os biofilmes tiveram estabilidade térmica maior do que os materiais isolados. Considerando que não houve grandes diferenças na performance das amostras, elegeu-se a amostra AC-Br como a mais rentável e de fácil produção como um material ecológico que contribui para a conservação de alimentos e que não oferece riscos à saúde humana. |
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