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Dissertação
Crescimento e morfometria de Bertholletia excelsa Bonpl. 20 anos após o plantio: efeito do espaço vital de crescimento
O espaçamento ou densidade de plantio (denominados aqui de espaço vital de crescimento) constitui um dos principais fatores que afetam o crescimento e a produção dos plantios florestais. A castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie nativa, de reconhecido valor socioeconô...
Autor principal: | Oliveira, Rafael Gonçalves de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6740412558427032, https://orcid.org/0000-0002-1019-3710 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9587 |
Resumo: |
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O espaçamento ou densidade de plantio (denominados aqui de espaço
vital de crescimento) constitui um dos principais fatores que afetam o
crescimento e a produção dos plantios florestais. A castanheira-da-amazônia
(Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie nativa, de reconhecido valor
socioeconômico e ecológico e tem sido amplamente utilizada em diferentes
sistemas de plantio. Entretanto, os efeitos do espaço vital em plantios de
produção de B. excelsa ainda foram pouco investigados. No presente estudo,
o objetivo foi verificar os efeitos do espaço vital (EV) analisando informações de
sobrevivência, crescimento e morfometria de B. excelsa em plantio de
produção. Para tanto, um ensaio experimental com seis espaços vitais de
crescimento (12 m²; 16 m²; 20 m²; 25 m²; 30 m² e 36 m²) foi analisado após 20
anos do plantio. As principais variáveis analisadas foram: sobrevivência,
diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, produção de biomassa aérea,
volume comercial de fuste, área de projeção da copa (AC), comprimento (L) e
diâmetro da copa (DC), área foliar (AF), área foliar específica (AFE) e os
índices morfométricos grau de esbeltez (GE), proporção de copa (PC), índice
de abrangência (IA), índice de saliência (IS) e formal de copa (FC). As taxas de
sobrevivência foram superiores a 70% em todos os espaçamentos. A variação
do espaço vital influenciou o crescimento em DAP, a biomassa, o volume, as
características de copa e os índices GE, PC e IA, mas não teve relação com o
crescimento em altura e os índices IS e FC. A AFE variou significativamente
entre as diferentes seções da copa e diminuiu com o aumento de EV
Aproximadamente 80% da biomassa aérea individual foi particionada para os
fustes nos diferentes espaços vitais. Os resultados demonstram que após 20
anos de plantio B. excelsa possui padrões de crescimento e morfometria
diferenciados em resposta à variação no espaço vital. |