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Dissertação
O corpo-criança através do corpo-dançante no ambiente escolar: vivências e sentidos, há sentidos!
Este trabalho assume o propósito de pensar o corpo vivido na relação entre o corpo-criança e o corpo dançante, registrados em documentos escritos, fotográficos e em desenhos produzidos em um processo criativo em dança, realizado em uma escola pública da cidade de Manaus no ano de 2018, no qual...
Autor principal: | http://lattes.cnpq.br/4740277877231397 |
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Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9605 |
Resumo: |
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Este trabalho assume o propósito de pensar o corpo vivido na relação entre o corpo-criança e o
corpo dançante, registrados em documentos escritos, fotográficos e em desenhos produzidos
em um processo criativo em dança, realizado em uma escola pública da cidade de Manaus no
ano de 2018, no qual reconhecemos o quanto estes são tão atuais e necessários para pensar o
corpo-vivido na relação entre o corpo-criança e o corpo-dançante na escola. O estudo apresenta
a descrição dos sentidos e significados nos modos de dançar, e as reflexões acerca dos contextos vividos
pelas crianças quando dançam. No primeiro movimento, uma visão polissêmica do ensino
fundamental pela perspectiva de tempo e espaço escolar, apontando os distanciamentos e
aproximações entre escolarizar-se e ser criança. No segundo, inter-relacionamos as interfaces
entre a dança e o corpo-criança na Amazônia, e a sua dimensão simbólica como expressão dos
corpos. E em seguida, o terceiro movimento discorre sobre os sentidos de corpo na
fenomenologia de Merleau-Ponty como base epistemológica deste trabalho, e partindo deste
olhar filosófico a pesquisa de natureza qualitativa, foi delineada por procedimentos de um
estudo descritivo-exploratório. Assim a dissertação debruçou-se na descrição profunda do que
já aconteceu no campo sensível da dança, no resgate de memórias, saberes da experiência,
movimentos corporais, tempos e espaços e físicos, simbólicos e afetivos. O estudo desvelou o
desafio de ser corpo- criança na vida escolar, diariamente mobilizado por processos individuais
e coletivos em sala de aula em que os sentidos e significados, expressam movimentos que
podem ir da estagnação ao esgotamento, da repetição às ações cotidianas, a ação ou inação do
corpo escolarizado. Nesse entremear, encontramos o corpo criança como potência que
transforma o corpo na escola através do corpo dançante, sua profunda relação de inerência com
a natureza, expressa seus estados de concentração, presença, contemplação, e potência criativa,
trata-se de um corpo para o qual a dança é tida como uma manifestação tanto da arte, quanto da
natureza, ao tecer as suas próprias dimensões simbólicas criadas pela cultura corporal que
transformam a realidade do corpo da escola. |