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Dissertação
Barreiras e facilitadores para a prática da atividade física em pessoas transgênero
A população possui barreiras e facilitadores para alcançar níveis adequados de atividade física (AF) em suas rotinas. As barreiras dificultam a participação, enquanto os facilitadores promovem a adesão à AF. Pensando na população transgênero (TG) que apresenta características específicas, tornou-...
Autor principal: | Buosi, Bárbara Proença |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/2806300202973097, https://orcid.org/0000-0003-4742-2203 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9822 |
Resumo: |
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A população possui barreiras e facilitadores para alcançar níveis adequados de
atividade física (AF) em suas rotinas. As barreiras dificultam a participação, enquanto
os facilitadores promovem a adesão à AF. Pensando na população transgênero (TG)
que apresenta características específicas, tornou-se necessário identificar quais
seriam esses fatores. Caracterizado como um estudo epidemiológico transversal, com
coleta de 2022/2. A análise contou com estatística descritiva, análise fatorial e teste
de Kaiser-Meyer-Olkin. A consistência interna da escala foi monitorada por alfa de
Cronbach, demonstrando alta confiabilidade do estudo. Foi aplicado um questionário
online. Participaram 28 indivíduos maiores de 18 anos, que se identificam como TG e
residem no Brasil. Com as seguintes características: 50% homens transgêneros,
67,9% com idade inferior a 30 anos, 60,7% de etnia parda, 85,7% solteiros, 57,1 %
com ensino médio completo e 60,7% com renda de até três salários mínimos. As
principais barreiras identificadas foram a falta de envolvimento dos amigos em AF, a
falta de sensibilidade dos profissionais e a falta de divulgação inclusiva LGBTQ+. Por
outro lado, os principais facilitadores foram o desejo de ter um corpo ativo e saudável
e o apoio de amigos e familiares. Não foi observada uma relação direta entre
escolaridade e renda com a adesão à prática de AF. Destacando-se assim a
importância do apoio recebido de amigos, familiares e profissionais, bem como a
divulgação de centros esportivos inclusivos para a comunidade LGBTQ+, a fim de
promover o crescimento contínuo da prática de AF entre a população TG. |