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Relatório de Pesquisa
Potencial erosivo de produtos naturais do Amazonas sobre o esmalte dental
O consumo de bebidas ácidas pode ser considerado como um dos fatores etiológicos extrínsecos do desgaste dental, que se caracteriza por um tipo de lesão predominantemente cervical, não cariosa e que se desenvolve como conseqüência da perda gradual de estrutura dental causada por ação química (ácidos...
Autor principal: | Bruna Maria Emerenciano Bueno |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:localhost:prefix-18762025-03-10T20:03:04Z Potencial erosivo de produtos naturais do Amazonas sobre o esmalte dental Bruna Maria Emerenciano Bueno Maria Augusta Bessa Rebelo Juliana Viana Pereira Janete Maria Rebelo Vieira http://lattes.cnpq.br/4068408905257642 http://lattes.cnpq.br/4013585868376433 Esmalte dental Erosão dental Amazônia CIÊNCIAS DA SAÚDE: ODONTOLOGIA O consumo de bebidas ácidas pode ser considerado como um dos fatores etiológicos extrínsecos do desgaste dental, que se caracteriza por um tipo de lesão predominantemente cervical, não cariosa e que se desenvolve como conseqüência da perda gradual de estrutura dental causada por ação química (ácidos e/ou quelantes), sem o envolvimento de bactérias. A ação química pode ser resultante de fatores intrínsecos, tais como ácido gástrico devido ao refluxo, vômito e bulimia (Milosevic & Slade, 1989; Scheutzel, 1996); ou extrínsecos, como ácidos ambientais provenientes do cigarro e da indústria, piscinas cloradas e bebidas ácidas, como sucos cítricos e refrigerantes (Nunn, 1996; Zero, 1996). Considerando a carência de estudos de bebidas ácidas da região amazônica e sua relação com a erosão, o objetivo do presente estudo é analisar o pH, a capacidade tampão, o conteúdo mineral de Ca e Pi de produtos naturais do Amazonas e, em um modelo in vitro, avaliar a capacidade erosiva dos mesmos. Os produtos serão: suco de cupuaçú, suco de camu-camu, guaraná em pó ( diluído), tucupi ( uma iguaria líquida muito utilizada na culinária regional). Os produtos serão adquiridos no Mercado Municipal de Manaus. Como controles serão utilizados água e Coca-Cola®. Para o modelo in vitro, serão utilizados blocos de esmalte bovino, armazenados em formol 2% e pH 7,0, a partir dos quais serão preparados blocos de esmalte, adequados para determinação de microdureza superficial. Para a análise inicial da microdureza, a superfície do bloco de esmalte será medida com a utilização de um microdurômetro (Shimadzu HMV-2000), com um diamante Knoop, com carga de 50g por 5 segundos. Então, os blocos dentais serão submetidos a ciclagens erosivas e remineralizantes in vitro: imersão nos respectivos grupos de tratamento (25 ml/bloco) por 10 minutos 4 vezes ao dia por 15 dias; entre as exposições e durante à noite, os blocos dentais serão armazenados em solução remineralizante a 37ºC. A dureza de superfície dos blocos dentais será então novamente mensurada para obter-se a perda de dureza de superfície (%PDS). A análise mineral de Ca também será repetida nas bebidas após cada tempo de imersão dos blocos e o valor encontrado será subtraído da concentração inicial de Ca nos sucos, sendo utilizada como indicador químico da erosão. As variáveis de resposta serão submetidas a uma análise estatística exploratória, a partir da qual será aplicado um teste apropriado, ao nível de 5% de significância. Os dados obtidos para as variáveis de resposta das análises dos produtos (pH, capacidade tampão e concentração de Ca e Pi) serão comparados entre os diferentes substratos com os controles negativo e positivo. Para as variáveis de resposta do ensaio in vitro, os dados serão também comparados entre os diferentes substratos com os controles negativo e positivo. CNPQ 2016-09-23T15:09:09Z 2016-09-23T15:09:09Z 2010-07-29 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1876 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Faculdade de Odontologia Faculdade de Ciências da Saúde Programa PIBIC 2009 UFAM |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Amazonas |
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O consumo de bebidas ácidas pode ser considerado como um dos fatores etiológicos extrínsecos do desgaste dental, que se caracteriza por um tipo de lesão predominantemente cervical, não cariosa e que se desenvolve como conseqüência da perda gradual de estrutura dental causada por ação química (ácidos e/ou quelantes), sem o envolvimento de bactérias. A ação química pode ser resultante de fatores intrínsecos, tais como ácido gástrico devido ao refluxo, vômito e bulimia (Milosevic & Slade, 1989; Scheutzel, 1996); ou extrínsecos, como ácidos ambientais provenientes do cigarro e da indústria, piscinas cloradas e bebidas ácidas, como sucos cítricos e refrigerantes (Nunn, 1996; Zero, 1996). Considerando a carência de estudos de bebidas ácidas da região amazônica e sua relação com a erosão, o objetivo do presente estudo é analisar o pH, a capacidade tampão, o conteúdo mineral de Ca e Pi de produtos naturais do Amazonas e, em um modelo in vitro, avaliar a capacidade erosiva dos mesmos. Os produtos serão: suco de cupuaçú, suco de camu-camu, guaraná em pó ( diluído), tucupi ( uma iguaria líquida muito utilizada na culinária regional). Os produtos serão adquiridos no Mercado Municipal de Manaus. Como controles serão utilizados água e Coca-Cola®. Para o modelo in vitro, serão utilizados blocos de esmalte bovino, armazenados em formol 2% e pH 7,0, a partir dos quais serão preparados blocos de esmalte, adequados para determinação de microdureza superficial. Para a análise inicial da microdureza, a superfície do bloco de esmalte será medida com a utilização de um microdurômetro (Shimadzu HMV-2000), com um diamante Knoop, com carga de 50g por 5 segundos. Então, os blocos dentais serão submetidos a ciclagens erosivas e remineralizantes in vitro: imersão nos respectivos grupos de tratamento (25 ml/bloco) por 10 minutos 4 vezes ao dia por 15 dias; entre as exposições e durante à noite, os blocos dentais serão armazenados em solução remineralizante a 37ºC. A dureza de superfície dos blocos dentais será então novamente mensurada para obter-se a perda de dureza de superfície (%PDS). A análise mineral de Ca também será repetida nas bebidas após cada tempo de imersão dos blocos e o valor encontrado será subtraído da concentração inicial de Ca nos sucos, sendo utilizada como indicador químico da erosão. As variáveis de resposta serão submetidas a uma análise estatística exploratória, a partir da qual será aplicado um teste apropriado, ao nível de 5% de significância. Os dados obtidos para as variáveis de resposta das análises dos produtos (pH, capacidade tampão e concentração de Ca e Pi) serão comparados entre os diferentes substratos com os controles negativo e positivo. Para as variáveis de resposta do ensaio in vitro, os dados serão também comparados entre os diferentes substratos com os controles negativo e positivo. |
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