Os carregadores bagageiros do Porto da Ceasa, compõem um conjunto, de trabalhadores informais da área ribeirinha de Manaus que, em sua grande maioria não teve acesso ao contrato social( SCHERER ; SANTANNA, 2007, p.9).
Eles não fazem parte das estatísticas , ninguém sabe ao certo, quantos existem. Eles parecem invisíveis no âmbito do mercado de trabalho manauense. Estão á margem das relações trabalhistas não tem acesso a um conjunto de garantias sociais. São invisíveis para as instituições, não fazem parte dos registros oficiais e não tem representação política vivem a margem da história oficial (MARTINS, 1995. p.134). Mas eles fazem parte da história no meio desse caos dos portos de Manaus, não só nos anos pretéritos como no presente. ( SCHERER; SANTANNA 2007,p.14).
Nesta perspectiva esta pesquisa visa compreender e caracterizar o processo de trabalho dos carregadores e transportadores de bagagens do porto da ceasa, assim como a precariedade deste trabalho , e as conseqüências físicas nestes indivíduos, devido o desenvolvimento desta atividade.
Nesse sentido é necessário relatar o espaço físico e de infra-estrutura, a dinâmica no funcionamento, o destino das travessias e a importância do porto no que diz respeito a logística de mercadorias.
Dessa forma, pode-se observar que há inúmeras problemáticas que permeiam o trabalho precário desses indivíduos, que precisarão ser respondidas a rigor na continuidade da pesquisa teórica e empírica, que trará para esta temática alterações e novas concepções.
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